Dados:
A (mm) 950
B (mm) 2595
C (mm) 885
D (mm) 4430
E (mm) 1415
F (mm) 1511
G (mm) 1498
H (mm) 1745
Peso do veículo
1250 Kg
Carga
520 Kg
Distribuição de carga
sobre os eixos
Dianteiro 790
Traseiro
480
Reboque
Reboque sem freio 500 Kg
Reboque com freio 1300 Kg
Dados técnicos
Velocidade máxima: 216 km/h
Aceleração de 0-100 Km(s) 8.6
Consumo de combustível
Consumo segundo diretiva 93/116/CE:
Urbano 100 Km/L 11.7
Estrada 100 Km/L 6.6
Lubrificante
Ólio do motor:
Selenia 20K - SAE
10W40 ACE
A3-96, API SJ
Ólio do câmbio:
Tutela ZC 75 SYNTH
- SAE 75 W90, API
GL5
Lubrificante
Ólio do motor:
Selenia 20K - SAE
10W40 ACE
A3-96, API SJ
Ólio do câmbio:
Tutela ZC 75 FF
- SAE 75 W90, API
GL5
Fluido
Ólio da direção hidráulica:
Tutela GI/A (G.M.
DEXRON II)
Líquido do circuito
hidráulico do freio e embreagem:
Alfa Romeo BRAKE
FLUID SUPER
DOT 4 (DOT 4, SAE
J1703 F)
Fluido
Líquido do circuito
de arrefecimento do motor:
Alfa Romeo Climafulid
Super Permanent
-40°C
Graxa
Homocinética:
Tutela MRM2 -
Consistencia NLGI=2
Cubo da roda, tirante
da direção, orgãos vários:
Tutela MR3 -
Consistencia NLGI=3
Tanque de combustível
Reservatório (L): 63
Reserva (L): 7
Lubrificante
Quantidade para substituição.
Ólio do motor 4.4 Litros
òlio do câmbio 2 Litros
Fluido (litro)
Circuito de arrefecimento
do motor 6.9L
Reservatório do liquido do lavador do pára-brisa 2.5 (5.3)
Instalação do freio hidráulico e embreagem 0.525
Motor
Posição no veículo - Dianteiro
Orientação - Transversal
Número de cilindro
- 4
Motor
Posição do cilindro - em linha
Ciclo - Otto
Distribuição - 2 ACT
com variador
de fase
Dados do motor
Diametro (mm) 83
Curso (mm) 91
Cilindrada total 1970
Potencia máxima (kW CEE) 114
Potencia máxima (CV CEE) 155
Regime de potencia máxima , (giro/1') 6400
Torque máxima (Nm CEE) 187
Torque máxima (kgm CEE) 19.1
Regime de torque máximo (giro/1') 3500
Regime minimo (giro/1') 850 ± 30
Ângulo de fasagem
do motor
Folga de controle (mm) 0.45
Aspiração - abertura
(Depois do PMS) 3 (22)
fechamento (Depois do PMI) 51(26)
Descarga - abertura
(Antes do PMI) 47
fechamento (Depois dio PMS) 4
Injeção
Tipo Multi Point
Bosch
M1.5.5
Ignição
Tipo Estática
integrada com injeção
Número de bobinas 4
Ordem de ignição 1 - 3 - 4 - 2
Emissão de CO2
Valor
máximo (g/km) 202
Arrefecimento do motor
Inicio da abertura (°C) 81 ÷ 85
Abertura máxima (°C) 101 ÷ 105
Curso da válvula > = 9.5
Transmissão
Tração : Dianteira
Câmbio de velocidade
Tipo C510
1ª 3.545
2ª 2.238
3ª 1.520
4ª 1.156
5ª 0.946
Ré 3.909
Diferencial
1ª 3.563
2ª 12.631
3ª 7.974
4ª 5.416
5ª 4.119
Ré 13.928
Embreagem
Tipo Monodisco a seco
Acionamento a impulso
Comando Hidráulico coaxial
Diametro bomba 3/4"
Sistema dos freios
Tipo ABS integrado com corretor de frenagem
Diametro do 7/8"
cilindro mestre
Diametro do 8"
cilindro servofreio
Freio dianteiro
Tipo
do disco Autoventilado
Dianmetro do disco (mm) 283.8 ÷ 284.2
Espessura nominal (mm) 21.9 ÷ 22.1
Espessura depois da retífica (mm) 21.1
Espessura minima concedida (mm) 20.2
Diametro da pinça (mm) 54
Freio traseiro
Tipo
de disco Maciço
Diametro do disco (mm) 250.9 ÷ 251.1
Espessura nominal (mm) 9.80 ÷ 10.20
Espessura após retifica (mm) 9.35
Espessura minima (mm) 9
Diametro da pinça (mm) 38
Direção
Tipo Hidráulica
Diametro da
direção (m) 11.1
Número de giros 2.2
no volante
Suspensão diamteira
- Mola helicoidal
Diametro do
filamento 12.3 ÷ 0.05
Número de espirais 8.8
Carga 511
Suspensão dianteira
- Amortecedor
Haste aberta (mm) 471.5 ± 3
Haste fechada (mm) 368.5 ± 3
Diametro externo (mm) 11.5
Suspensão dianteira
- Barra estabilizadora
Diametro 22
Suspensão traseira
- Mola helicoidal
Diametro do
filamento (mm) 11.8
± 0.05
Número de espirais 3.3
Carga 243
Suspensão traseira
- Amortecedor
Haste aberta (mm) 590 ± 2.5
Haste fechada (mm) 402 ± 2.5
Diametro externo (mm) 22
Suspensão traseira
- Barra estabilizadora
Diametro (mm) 14
Rodas e pneus dotados
de série
Diametro da roda 6.5J x 15"
Largura nominal
do pneu 185
Índice de carga
do pneu 88
Rodas e pneus - Pressão
Com plena carga(Kg/cm2) 2.5
Dados caracteristicos
Tenção (V) 14
Corrente nominal 100
Resistência 2.47 ÷ 2.63 ohms
Regularização da tensão
Velocidade para
controle(giros/min.)
7000
Controle estab.
térmica (A) 50 ÷ 55
Corrente de controle (A) 50 ÷ 55
Regularazação da tensão
Rensão de regulagem a 20° C
14.0 ÷ 14.3
Dados caracteristicos
Tensão (V) 12
potência nominal (W) 1.1
Comando Eletricomagnético
Dados caracteristicos
Tensão (V) 12
Capacidade (Ah) 60
UNIDADES NOVAS E MANUTENÇÃO
Componente Tipo Denominação Classificação Qtde
Circuito dos Alfa Romeo DOT 4
freios- atrito Líquido[I]
BRAKE FLUID SUPER SAE J1703 F 0.525
DOT 4
Câmbio
com diferencial
Líquido[I] TUTELA ZC 75 SAE 75W90API GL5 2
SYNTH
Circuito de arrefecimento
Alfa Romeo
Líquido[I] Cimafluid Super
Permanent - 40° C 6.9
Circuito de SAE 10W40ACEA
Lubrificação
Óleo [I] SELENIA 20K A3-96API SJ 4.4
DESCRIÇÃO
O estilo do veículo
representa a última evolução da tradição Alfa Romeo. Todos
os elementos que compõem a carroceria visam exaltar a imagem de esportividade
do veículo conseguindo harmonizar elementos inovadoress com elementos
de forte chamada dos veículos que fizeram a história da Alfa Romeo.
As características fundamentais das escolhas feitas são :
- Emblema dianteiro de forte personalidade e dominante na frente do veículo
- Grupos óticos integrados
na frente e com parábola redonda como nos esportivos
clássicos
- Capô em V que nasce no emblema e se compõe com as colunas e laterais
- Pára-choque integrado na carroceria
- Placa dianteira lateral para melhorar o arrefecimento do motor
- Elevada superfície
de chapa em relação à reduzida superfície de vidro para
exaltar a imagem de esportividade
- Maçaneta dianteira como elemento dominante am toda a lateral
- Maçaneta traseira
integrada na estrutura da porta torna o veículo similar a um
coupé
- Traseira truncada
- Placa traseira no pára-choque
- Divisão dos espaços
internos entro motorista, passageiro dianteiro e passageiros
traseiros
- Linhas internas integradas e personalizadas
- Bancos inovadores
pelo perfil e tecnologia por elevar a segurança e a
envolvência permitindo uma direção esportiva segura e confortável
Para maiores informações sobre os componentes, ver as descrições de cada grupo.
ATENÇÕES
Todas as operações
devem ser feitas com a máxima atenção e cuidado para evitar danos
às pessoas.
Para alguns procedimentos
é indicado o uso de ferramentas específicas Alfa Romeo.
A utilização destas ferramentas é indispensável para operar com segurança.
Respeitar as normas
de segurança vigentes para o trabalho em oficina. Quando necessário,
são indicados dentro do Manual atenções específicas a adotar para evitar
o aparecimento de situações de perigo.
Para a utilização
de produtos químicos, observar criteriosamente as indicações preventivas
prescritas na ficha de segurança que o fornecedor deve entregar ao usuário
ADVERTÊNCIAS
Todas as operações
devem ser feitas com a máxima atenção e cuidado para evitar danos
ao veículo.
Proteger adequadamente
com papel adesivo ou retalhos limpos as partes do motor que,
permanecendo abertas após a desmontagem, apresentam passagens para a entrada
de pó ou corpos estranhos.
PROVAS DE GRUPO
A Localização dos ruídos (assobios) (localização preliminar)
Fitar as várias zonas
com papel emborrachado de carroçadores : quando o barulho
aparece, a zona fitada naquele momento é aquela que origina o ruído :
- portas dianteiras (ver 7005 PROVA A)
- portas traseiras (ver 7010- PROVA A)
- capô (ver 7025 - PROVA A)
- pára-brisa (ver 7035 - PROVA A)
- parte inferior da carroceria
- teto solar
- zona traseira (vidro traseiro - lanternas traseiras)
REPARAÇÃO DO VEÍCULO
Dados para identificação do veículo
O veículo possui as seguintes plaquetas de identificação :
1 - Plaqueta dos dados de identificação
2 - Marcação da carroceria
3 - Plaqueta de identificação da tinta da carroceria
Localização das plaquetas no veículo
Para os códigos de
identificação utilizados e a sua interpretação, ver o quanto descrito
no Manual de Assistência.
Pontos
de reboque do veículo
O veículo possui duas
sedes rosqueadas, uma dianteira e outra traseira, para a montagem
do anel de reboque alojado na caixa de ferramentas existente no porta-malas
sob o tapete de revestimento.
Localização das sedes para colocação dos anéis de reboque.
Ao rebocar o veículo,
é obrigatório respeitar as específicas normas locais. de circulação
relativas ao dispositivo de reboque e ao comportamento na estrada. Limpar
cuidadosamente a sede rosqueada antes de colocar o anel. Antes
de iniciar o reboque, certificar-se de ter colocado a fundo o anel de reboque.
Girar a chave na posição
MAR e em seguida imediatamente na posição STOP e NÃO
retirá-la. Retirando
a chave, aciona-se automaticamente a trava da direção e a conseqüente impossibilidade
de girar as rodas. Durante
o reboque, não tenso o auxílio do servofreio e da direção hidráulica, é
necessário exercitar
um esforço maior no pedal do freio e no volante.
Não utilizar cabos flexíveis para efetuar o reboque e evitar os trancos.
Pontos
de levantamento do veículo.
Para o levantamento
do veículo, com um elevador ou macaco de oficina, colocar as
extremidades dos braços ou o macaco somente nos pontos indicados na figura
seguinte.
Posição dos pontos de levantamento do veículo
NOTA: Após
levantar o veículo, sustentá-lo com cavaletes de segurança. Antes
de levantar o lado traseiro (dianteiro) do veículo, travar as rodas colocando
calços na
frente (atrás) das rodas dianteiras.
Prescrições de segurança
gerais
As atividades ligadas
às intervenções de reparação da carroceria exigem o uso de materiais,
instrumentos e ferramentas. Antes de executar qualquer operação, ler atentamente
os manuais de instrução e observar criteriosamente as indicações e normas
de segurança prescritas. Os
locais apropriados para os trabalhos devem ser equipados com ventilação
respeitando a legislação
relativa à circulação do ar, a filtragem das substâncias nocivas
(solventes) e o abatimento do pó; a manipulação das substâncias danosas
deve ser feita conforme
as indicações e as prescrições do fabricante. A
coleta e a eliminação dos rejeitos deve ser feita em conformidade com a
legislação relativa.
Durante os trabalhos
e a manipulação de substâncias nocivas e perigosas, é taxativo
e obrigatório os equipamentos de segurança individual (roupas, máscaras,
luvas, óculos, etc.).
Ciclos
operativos de reparação do veículo
Os ciclos operativos
de reparação do veículo são geralmente constituídos das seguintes
fases :
- verificação das cotas características do veículo
- corte / remoção
dos elementos danificados e preparação da carroceria para a
solda
- solda dos elementos de reposição
- preparação para a pintura
- pintura
- restabelecimento das proteções contra corrosão, insonorizantes, etc.
VERIFICAÇÃO E RESTABELECIMENTO DAS COTAS CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO
É a primeira fase
da intervenção reparativa, na qual são verificadas e avaliadas as
deformações sofridas pela carroceria e identificados os elementos danificados.
ESTICAMENTO DA CARROCERIA
O esticamento da carroceria,
para a recuperação das cotas características, é efetuado
nas bancadas de alinhamento nas quais é possível fixar a carroceria mediante
morsas e fixações conforme as modalidades, específicas de cada veículo,
que cada fornecedor
anexa à bancada.
Para a verificação
das cotas características da carroceria são usados gabaritos, a serem
colocados nos pontos prescritos, através dos quais se controlam as cotas
indicadas pelo fabricante
do gabarito para cada modelo ou em alternativa às cotas
do veículo descritas na página seguinte.
Normas gerais para
a configuração
Antes de executar
qualquer operação no veículo, desligar o pólo negativo da bateria.
Por motivos de segurança e para melhor qualidade da reparação É PROIBIDO :
- substituir partes estruturais da carroceria sem utilizar uma bancada de reparação. A utilização da bancada permite garantir a restruturação do veículo com as cotas de fabricação originais, assegurando uma perfeita posição dos elementos dianteiros ou traseiros.
- aquecer para alinhar as partes estruturais da carroceria
- cortar e soldar,
borda a borda, em uma mesma linha, um elemento qualquer da
carroceria e o seu reforço.
Efetuar a remoção
dos elementos danificados operando o corte dos mesmos em correspondência
dos elementos de junção respeitando as linhas de corte descritas no
Manual de Assistência. A operação executada corretamente prevê uma sobra de
alguns centímetros
entre as duas linhas de corte a fim de distribuir melhor os pontos fusíveis
criados pelas soldas. A figura seguinte ilustra uma possível atuação. Este
tipo de operação foi
controlado e superou severas provas de crash, para garantir a
máxima segurança e proteger os ocupantes.
SEGUETA PNEUMÁTICA
ALTERNATIVA
Este tipo de segueta
permite a execução de cortes rápidos e precisos, tendo a possibilidade
de regular a velocidade de trabalho da lâmina de modo a adaptar sua
utilização às diversas situações de intervenção.
Exemplo de aplicação
da segueta pneumática alternativa (fig. grande logo após o texto)
SEGUETA
CIRCULAR DE VIBRAÇÃO
A segueta por vibração
é utilizada nos casos onde é necessário uma alta precisão de
corte, como por exemplo, a chapa de uma caixa a ser substituída sobreposta a
uma chapa que não
deve ser danificada. Regulando a velocidade e o número de
oscilações, é possível
obter a precisão exigida em função das condições de utilização.
O alto nível de segurança
próprio deste instrumento recomenda seu uso em alternativa
a outros tipos de segueta.
Exemplo de segueta circular por vibração
TALHADEIRA PNEUMÁTICA
A talhadeira pneumática
é utilizada para retirar partes de chapa e seu uso é indicado
:
- quando não é possível
utilizar uma segueta pneumática, a despontadeira ou a
furadeira, por exemplo, quando atrás da chapa a ser cortada exista uma outra que
não deve ser danificada;
- quando é possível
a reparação direta das chapas soldadas, introduzindo a ponta
da talhadeira entre as duas chapas al longo da borda de junção, de modo a não
deixar bordas
a serem retiradas em um segundo tempo.
As diversas pontas
com as quais pode ser equipada aumentam sua versatilidade de utilização.
Exemplo de aplicação de talhadeira pneumática.
SISTEMA DE CORTE POR PLASMA
Este sistema de corte,
obtido pelo efeito combinado entre um arco elétrico e um gás
ou mistura de gás, é usado quando necessário para retirar chapas de dimensões
consideráveis.
Regular em função
da espessura da chapa e da profundidade do corte, o valor da corrente
e do fluxo de gás conforme o quanto indicado no manual de instruções fornecido
pelo fabricante.
NOTA: O
uso do sistema de corte por plasma requer a utilização de uma instalação de
aspiração e eliminação
de fumaça e gases nocivos.
FURADEIRA ELÉTRICA
A furadeira elétrica
é normalmente utilizada nos casos em que não é possível usar a
despontadeira. A correta utilização da furadeira para a retirada dos pontos de
solda, em
caso de várias chapas sobrepostas, está ilustrada na sequencia abaixo.
A broca a ser utilizada
nestas operações é idêntica à utilizada na despontadeira. O
ponto de solda deve ser marcado com um punção de modo a fornecer uma referência
central e ponto de apoio para a broca, evitando fugas do ponto e danos
à zona circundante
à área de trabalho. A broca deve ser empurrada até atingir uma profundidade
ligeiramente maior do que a espessura da chapa que deve ser retirada
(ver figura seguinte). Exemplo
de utilização de uma furadeira elétrica (ver figura seguinte)
Exemplo de uma correta utilização da broca despontadeira (ver figura seguinte)
1 - Chapa a ser retirada
2 - Chapa em caixa que impede o uso da despontadeira.
DESPONTADEIRA
A despontadeira para
a retirada dso pontos de solda após o corte da chapa a ser substituída
para permitir a remoção dos retalhos de chapa restantes nas bordas da
carroceria.
A despontadeira opera
na chapa que constitui o retalho cortando-a até a chapa abaixo
e isolando assim o ponto de solda.
Após a retirada de
todos os pontos de solda, o retalho deve ser retirado operando com
alicates.
- Para facilitar o
trabalho, adotar uma velocidade de corte de aproximadamente
1000/rpm
- Regular através do parafuso a profundidade de fresagem.
Exemplo de utilização
da despontadeira (ver figura seguinte)
Não furar os componentes
de acoplamento.
Se os furos forem
feitos erradamente,. fechá-los com solda (MIG). A presença de furos
diminui a resistência do componente em qustão e pode dar origem a infiltrações
de água e agentes corrosivos.
BIGORNAS A ALAVANCAS DOBRADAS
Estes instrumentos
são usados quando as chapas devem ser alinhadas mediante martelamento,
como ponto de reação e suporte da chapa.
As bigornas são dobradas
/ onduladas com perfis adequados para adaptar-se às conformações
das chapas e, quando a zona de trabalho o permitir, podem substituir o
martelo.
As alavancas possuem
as mesmas modalidades de utilização das bigornas, porém projetadas
de modo a poder serem introduzidas através de aberturas e espaços estreitos
para atingir os pontos de difícil acesso.
Bigornas e alavancas
são também usados para eliminar as deformações das bordas das
chapas que não são retiradas, permitindo um correto acoplamento com as
chapas substituídas
evitando enfraquecimento das estruturas.
Solda dos elementos
de reposição
A solda dos elementos
de carroceria pode ser efetuada, conforme as exigências, por
diversos métodos :
- Solda por pontos;
- Solda por fio contínuo (MIG)
- Brasagem
EQUIPAMENTOS
Os equipamentos utilizados neste trabalho são :
- soldadeira por pinça;
- soldadeira por fio
contínuo (MIG); Caso devam ser feitas intervenções de solda
ou trabalhos que possam causar chamas nas proximidades dos componentes da
instalação de alimentação
de combustível ilustrados na figura ou de outras partes
inflamáveis do veículo, é necessário retirar do veículo as partes envolvidas e
tampar as
conexões livres das tubulações caso se destaquem das conexões.
Desligar as centrais
eletrônicas (I.E. , ABS, AIR BAG, Ar condicionado, Alarme, etc.) que
possam danificar-se durante os trabalhos.
Partes
da instalação de alimentação de combustível - maçarico oxi-acetilênico
(brasagem)
GENERALIDADES SOBRE A SOLDA ELÉTRICA POR PONTOS
Na solda elétrica
por pontos, o calor necessário para a fusão do metal é fornecido pela
resistência à passagem da corrente que o próprio metal opõe.
A solda por pontos
é feita em chapas cujas bordas de junção são sobrepostas e ocorre
por fusão do metal que constitui as chapas; portanto, neste caso, não é
necessária a deposição
de metal.
Nas zonas em que são
sobrepostas três ou mais chapas, a solda por pontos deve ser
repetida uma segunda vez.
O tipo de união que
é realizada é do tipo descontínuo, para dar à junção uma boa resistência
mecânica é necessário que os pontos sejam distanciados seguindo normas
precisas (ver tabela a seguir).
SOLDA POR PONTOS
A - Protetor zincante eletrosoldável
B - Seqüência de solda correta
C - Seqüência de solda errada
D - Dimensão do eletrodo
No caso de solda por pontos, verificar :
- o correto alinhamento dos braços;;
- o correto diâmetro das extremidades dos eletrodos;
- a planicidade e o correto acoplamento das bordas de solda;
- a correta seqüência de solda.
Antes da solda, passar
nas bordas de junção o protetor zincante eletrosoldável para
proteger as caixas contra a corrosão.
Soldadeira por pontos,
características geométricas do eletrodo em função da espessura
da chapa e seqüência de solda.
A - Tabela para a
determinação da distância dos pontos das bordas das chapas
em função de sua espessura.
B - Tabela dos valores
de referência para o correto espaçamento dos pontos de
solda em função da espessura da chapa.
Não soldar as superfícies
de forma angular. Se a superfície for deste tipo, cria-se uma
concentração de tensão que provoca o rompimento.
Exemplo de correta solda por pontos em correspondência dos ângulos .
A
- Zona onde não devem ser feitas soldas
SOLDA
POR FIO CONTÍNUO (MIG)
Adotar o método de
solda MIG para as partes onde não é possível utilizar a solda por
pontos.
Na solda por fio contínuo MIG, verificar :
- a velocidade de avanço do fio;
- a correta execução
dos cordões de solda contínua (alternância dos trechos de
solda)
Neste sistema de solda,
o eletrodo (um fio contínuo com avançamento automático) é
protegido por uma atmosfera de gás inerte (por isto a sigla M.I.G. - do inglês
Metal Inert
Gas).
O contínuo avançamento
do fio (que constitui tanto o eletrodo como o metal de depósito),
permite a execução de longas soldas sem interrupção. O
fluxo de gás inerte enviado na zona de solda elimina o ar que circunda o banho
de fusão evitando
a oxidação do metal, ou seja, desenvolve a função de revestimento
de proteção na solda por eletrodo revestido. Por estes motivos, uma
solda MIG se diferencia
de uma solda feita com eletrodo revestido pela ausência de escória
no cordão de solda, além de não apresentar a porosidade que pode ser verificada
nas normais soldas por arco.
O uso do sistema de
solda MIG requer a utilização da instalação de aspiração e eliminação
de fumaça e gases nocivos.
MODALIDADEES OPERATIVAS
Para a correta execução
de uma solda de cabeça de duas chapas mediante a utilização
de uma soldadeira MIG : esmerilhar cuidadosamente ou decapar a chapa,
colocar o equipamento de modo racional de modo que durante a execução da
solda a luva do dispositivo não se torça ou faça bruscas dobras que possam
obstruir o avançamento
do fio, usar os equipamentos de proteção individual (EPI) e colocar
uma máscara de vidro adequado (vidro padrão n° 8 para correntes de 40
/ 60A e n° 9 para correntes de 80 / 200A). Certificar-se de um bom contato elétrico.
Tabelas dos valores de referência para a execução de soldas por pontos
Regular o fluxo de
gás de acordo com as indicações do fabricante da aparelhagem.
Executar pontos de
solda nas duas extremidades da linha de junção e um no centro;
em seguida executar os pontos intermediários nos dois trechos assim delimitados.
Os pontos devem ser feitos a uma distância de 25/30 mm um do outro.
Não é recomendado
executar em primeira instância o cordão de solda contínua, uma
vez que, além de ser de difícil execução prática, pode provocar o início de
deformações da chapa
pelo acúmulo de calor que comporta.
A dificuldade de execução
de uma solda com cordão único reside na exigência de um
movimento do bico muito longo para obter uma boa penetração da solda, mas
suficientemente rápido
para não incorrer no risco de uma "queima " das chapas.
Um movimento muito
rápido do bico conduz a uma baixa resistência do cordão de solda
uma vez que, após a sucessiva operação de esmerilhamento do cordão, resta
um trecho de material
de depósito insuficiente para garantir a resistência da junção.
Após o ponteamento
inicial da chapa, é necessário fazer o esmerilhamento dos pontos
aplicados mediante uma esmerilhadeira com disco rígido até o nível da
chapa.
Neste ponto é necessário verificar o alinhamento das chapas e eventualmente
corrigi-lo com martelo e bigorna de aço.
Em seguida, fazer
o enchimento dos intervalos entre os vários pontos de execução de
trechos de solda alternados, mantendo o bico inclinado em aproximadamente
60° (ver figura anterior).
1 - Execução dos pontos
de solda da junção. O detalhe mostra o aspecto dos pontos
de solda atrás da chapa. Esmerilhamento dos pontos de solda da junção.
2 - Execução da solda.
A figura seguinte ilustra a correta execução da solda.
Nota : A abertura correta é de aproximadamente 1 mm.
Execução de uma solda
com eletrodo em gás inerte (MIG) para a junção das chapas unidas.
3 - O detalhe mostra
duas alternativas para a correta seqüência dos trechos de
solda a efetuar para evitar deformações da chapa.
A boa execução da
operação de solda é confirmada pelo aspecto do lado traseiro do
cordão de solda que deve apresentar uma série de ondulações esféricas por
todo o comprimento
da junção.
A soldadeira MIG pode
ser utilizada também para a união de chapas sobrepostas que
apresentem somente um lado acessível.
Para a execução do
ponto de solda é necessário que as chapas estejam perfeitamente
aderentes e o bico seja mantido em uma posição perpendicular à superfície.
Deste modo, a ação
do eletrodo funde inicialmente a primeira chapa e em seguida a
segunda na qual produz uma cratera que é fechada pelo avanço do eletrodo.
Para executar perfeitamente
esta operação, é necessário regular a soldadeira nos valores
de corrente adequados para a espessura das chapas nas quais se opera e
executar, com o bico
apoiado em dois suportes, uma pressão na superfície de modo
a favorecer o encosto das chapas.
Com chapas cuja espessura
ultrapasse 1,5 / 2,5 mm, é necessário fazer um furo de início
em correspondência com os pontos de solda de 0,6 mm de diâmetro.
Execução de uma solda
com eletrodo em gás inerte (MIG) para a junção de chapas sobrepostas
BRASAGEM
A solda por brasagem
é aplicada somente quando devem ser substituídas chapas soldadas
por este sistema executando a solda somente nos pontos previstos pelo fabricante.
Este tipo de solda
não garante características mecânicas comparáveis aos outros sistemas
descritos anteriormente e, portanto, não se aplica para a união de partes
estruturais.
Na utilização dos
bicos oxi-acetilênicos para a brasagem, observar as normas de segurança
relativas à sua utilização e certificar-se de operar em condições de segurança.
O uso deste sistema de solda requer a utilização de instalação de aspiração
e eliminação de fumaça e gases nocivos.
SISTEMAS DE FILTRAGEM E DEPURAÇÃO DO AR
Executando trabalhos
que produzam fumaça, gases, pó, prejudiciais para o operador,
é necessário o uso de sistemas de filtragem e de depuração do ar.
Estes sistemas são
adequados às várias exigências e dimensionados para os diversos
volumes de ar a depurar. O funcionamento destas instalações é geralmente
de ação combinada entre filtragem mecânica e eletrostática e depuração
mediante carvão ativado.
A filtragem é feita
em dois tempos, eliminando mecanicamente com redes, as partes
mais grossas do pó e submetendo o fluxo de ar a ionização que carrega
estaticamente as partículas
de pó que serão depois eliminadas pelo fluxo por processo
eletrostático.
Sucessivamente o fluxo
de ar é depurado passando através dos filtros de carvão ativado.
Neste sistemas, além da eficiência específica, foi otimizada a manobrabilidade
e o nível de rumorosidade, que não ultrapassa nunca os níveis suportáveis.
A figura seguinte ilustra uma possível conformação do quanto descrito.
Exemplo de instalação móvel de filtragem e depuração do ar.
PINTURA
Generalidades
A pintura da carroceria
tem dois objetivos fundamentais : a proteção das superfícies da
chapa contra agressões ambientais e atingir, pelo ponto de vista estético,
elevados níveis de
brilho e cobertura das tintas.
O grande número de
produtos químicos que são utilizados nas operações de pintura requer
uma particular atenção na manipulação e no uso dos mesmos.
Estas operações de
pintura produzem emissão de nebulosidade de tinta e vapores de
solventes que, se aspirados pelo operador, podem comprometer seriamente sua
saúde e devem ser
feitas somente em cabine de pintura.
O operador deve sempre usar máscaras e roupas de proteção.
Estas máscaras podem
ser do tipo a filtragem para operações de breve duração e do
tipo pressurizado para proteção total em operações de maior duração.
EQUIPAMENTOS
Os equipamentos utilizados nas operações de pintura são :
- máscaras para filtragem e roupas protetoras
- masqueradoras e fitadoras
- cabines de pintura e fornos de cozimento
- pistolas para pulverização
- lâmpadas a raios infravermelhos
- polidoras
VESTIMENTAS PROTETORAS
Na operação de pintura
deve ser sempre utilizadas vestimentas adequadas,
confeccionadas de modo a proteger o mais possível o operador contra o contato
com os agentes
nocivos.
Recomenda-se também
a utilização de um creme que serve como barreira a ser aplicado
nas partes descobertas mais expostas (rosto, mãos e braços) e que deve
ser retirado ao término
da operação de pintura.
MÁSCARA
DE FILTRAGEM
Este tipo de máscara
protege somente as vias respiratórias do operador e requer o uso
de óculos e protetor de cabelos.
A sua utilização é recomendada para pequenas intervenções de retoque.
Exemplo de máscara de filtragem.
PISTOLA DE PULVERIZAÇÃO
A
evolução dos estudos sobre a ergonomia e sobre a técnica de pintura por
pulverização levou
à definição de um novo tipo de pistola de alto volume de ar e baixa
pressão de nebulização para permitir reduzir notavelmente a névoa de pintura.
Este tipo de pistola
foi projetada mais leve com uma empunhadura adequada para reduzir
o cansaço e a existência de grampos com travas de comando que requerem
um esforço muito inferior
às pistolas tradicionais.
A manipulação da pistola
é também facilitada pelo bom balanceamento dos pesos e
pelo reduzido volume visual que permite um maior controle da parte a ser
trabalhada.
O aspecto de maior
interesse desta pistola é o sistema de alimentação que permite a
pintura em qualquer direção, mesmo com o reservatório voltado para baixo,
otimizando os procedimentos
de lipeza com uma notável economia de tempo e de material.
A possibilidade de pintar por cima e por baixo, além de evitar a formação de áreas
muito molhadas
ou muito enxutas facilita o acesso a zonas da carroceria difíceis de atingir.
Particular atenção
deve ser dada à facilidade de regulagem que se exerce com mínimos
e simples movimentos.
Esta pistola tem um
rendimento extremamente elevado e une uma capacidade de pulverização
muito fina de qualquer produto, mesmo hidrosolúvel, utilizados pelos carroçadores
com pressões inferiores ou iguais a 0,7 g (10 PSI). Graças a esta
capacidade de aproveitamento
de material de pintura, pode-se obter uma notável economia
e melhor condição do ambiente de trabalho. A figura seguinte ilustra algumas
possibilidades de utilização da pistola.
Utilização da pistola de pulverização
A - Modo de utilização normal
B - Uso de baixo para cima
C - Uso do alto para baixo
LÂMPADAS PORTÁTEIS DE RAIOS INFRAVERMELHOS
Se a intervenção for
limitada a pequenos retoques, não é racionalmente recomendável
a utilização do forno. Nestes casos, a secagem da tinta pode ser feita
por lâmpadas de raios infravermelhos montadas em espelhos parabólicos.
O uso de uma ou mais
lâmpadas posicionadas de modo a obter na superfície envolvida
pelo retoque uma temperatura uniforme, permite o cozimento da película
de tinta e um resultado comparável ao obtido pelo cozimento no forno.
Este tipo de lâmpada
reduz muito o tempo de secagem, reduzindo também o consumo
de energia.
A lâmpada deve ser
utilizada somente quando a tinta sofrer um nível de secagem até
estar em condição de "fora de poeira".
Secagem de um retoque mediante lâmpada portátil de raios infravermelhos.
PINTURA DE CHAPA SUBSTITUÍDA
(PARAFUSADA)
Com peça de reposição original tratada com cataforese em chapas eletrozincadas
1 - Limpar o componente
de reposição, para eliminar eventual presença de pó,
graxa, etc. com um produto detergente de baixo composto orgânico volátil
"VOC".
2 - Executar um ligeiro
lixamento superficial com lixa P220 - P240 a seco, mediante
lixadeira pneumática equipada com aspirador, somente na chapa onde será
feita a pintura.
3 - Aspirar o pó e
executar a limpeza com um produto detergente de baixo "VOC"
ou com um produto sem silicone.
4 - Aplicar nas zonas
descobertas, em uma única passada, um produto
passivamente (Wash primer) ausente de cromados conforme as modalidades
previstas pelo fornecedor.
5 - Aplicar o sigilante
por extrusão nas junções / acoplamentos de chapas em vista
conforme as modalidades e prescrições (para a sucessiva aplicação do fundo de
enchimento)
do fornecedor.
6 - Aplicar o fundo
de enchimento alto sólido / médio sólido preparado
anteriormente, conforme as modalidades previstas pelo fornecedor do produto.
7 - Executar o acabamento
a seco com lixa P320 - P400 mediante lixadeira
pneumática equipada com aspirador e repetir a operação 3.
8 - Soprar cuidadosamente todo o painel
9 - Limpar a superfície com pano contra poeira.
10 - Aplicar a tinta
base pastel / metalizada/ metalescente preparada anteriormente,
conforme as modalidades previstas pelo fabricante do produto.
11 - Aplicar o verniz
transparente acrílico bi-componente normal ou alto sólido
preparado anteriormente, conforme as modalidades previstas pelo fornecedor
do produto.
NOTA: Controlar
o painel; se for verificado um leve amassamento, emassar a parte envolvida
com massa para revisão e em seguida lixar a seco com lixa P320 - P400
mediante lixadeira
pneumática equipada com aspirador Repetir
a operação 3 e 4.
PINTURA DE CHAPA SUBSTITUÍDA (SOLDADA)
Com peça de reposição original tratada com cataforese em chapas eletrozincadas
1 - Limpar o componente
de reposição (soldado) para eliminar eventual presença
de pó, graxa, etc. com um produto detergente de baixo composto orgânico
volátil "VOC".
2 - Lixar a seco com
lixa P80 - P120 as zonas envolvidas pela solda mediante
lixadeira pneumática equipada com aspirador.
3 - Executar um ligeiro
lixamento superficial com lixa P220 - P240 a seco,
mediante lixadeira pneumática equipada com aspirador, somente na chapa
onde será feita a
pintura.
4 - Aspirar o pó e
executar a limpeza com um produto detergente de baixo "VOC"
ou com um produto sem silicone.
5 - Aplicar nas zonas
descobertas, em uma única passada, um produto
passivamente (Wash primer) ausente de cromados conforme as modalidades
previstas pelo fornecedor.
6 - Estucar as zonas
de junção envolvidas pela solda com massa poliéster,
conforme as modalidades previstas pelo fabricante do produto.
7 - Aplainar a seco
com lixa P100 - P120 mediante lixadeira pneumática equipada
com aspirador, e executar a operação 4 e 5.
8 - Aplicar o sigilante
por extrusão nas junções / acoplamentos de chapas em vista
conforme as modalidades e prescrições (para a sucessiva aplicação do fundo
de enchimento) do
fornecedor.
9 - Aplicar o fundo
de enchimento alto sólido / médio sólido preparado
anteriormente, conforme as modalidades previstas pelo fornecedor do produto.
10 - Acabamento a
seco com lixa P320 - P400 mediante lixadeira pneumática
equipada com aspirador e repetir a operação 3.
11 - Limpar a superfície com pano contra poeira.
12 - Aplicar a tinta
base pastel / metalizada/ metalescente preparada anteriormente,
conforme as modalidades previstas pelo fabricante do produto.
13 - Aplicar o verniz
transparente acrílico bi-componente normal ou alto sólido
preparado anteriormente, conforme as modalidades previstas pelo fornecedor
do produto.
NOTA: Controlar
o painel; se for verificado um leve amassamento, emassar a parte envolvida
com massa para revisão e em seguida lixar a seco com lixa P320 - P400 mediante
lixadeira pneumática equipada com aspirador Repetir
a operação 4 e 5.
PINTURA DE CHAPA (REPARADA)
1 - Lixar a seco com
lixa P80 - P180 a zona reparada mediante lixadeira
pneumática equipada com aspirador.
2 - Aspirar o pó e
executar a limpeza com um produto detergente de baixo "VOC"
ou com um produto sem silicone.
3 - Aplicar na zona
reparada, em uma única passada, um produto passivamente
(fundo epoxídico) bi-componente ausente de cromados conforme as
modalidades previstas pelo fornecedor.
4 - Emassar as zonas
com massa poliéster bi-componente de secagem ao ar.
5 - Aplainar a seco
com lixa P100 - P120 mediante lixadeira pneumática equipada
com aspirador, e executar a operação 2 e 3.
6 - Aplicar o fundo
de enchimento alto sólido médio sólido a esfumar na zona em
assada preparada anteriormente, conforme as modalidades previstas pelo
fornecedor do produto.
7 - Aplainar a seco
com lixa P320 - P400 mediante lixadeira pneumática equipada
com aspirador, e executar a operação 2.
8 - Soprar cuidadosamente todo o painel
9 - Limpar a superfície com pano anti poeira.
10 - Aplicar a tinta
base pastel / metalizada/ metalescente preparada anteriormente,
conforme as modalidades previstas pelo fabricante do produto.
11 - Aplicar o verniz
transparente acrílico bicomponente normal ou alto sólido
preparado anteriormente, conforme as modalidades previstas pelo fornecedor
do produto.
NOTA: Controlar
o painel; se for verificado um leve amassamento, emassar a parte envolvida
com massa para revisão e em seguida lixar a seco com lixa P320 - P400 mediante
lixadeira pneumática equipada com aspirador. Repetir
a operação 2 e 3.
PINTURA DE PÁRA-CHOQUE
(SUBSTITUÍDO)
1 - Limpar o pára-choque
de reposição, para a eliminação de eventual poeira,
graxa, etc. com produto anti estático uma vez que o mesmo é protegido com
fundo específico
para a sucessiva pintura.
2 - Lixar a seco com
lixa P360 - P400 mediante lixadeira pneumática equipada
com aspirador, a superfície envolvida pela pintura.
3 - Aspirar o pó e
executar a limpeza com um produto detergente de baixo "VOC"
ou com um produto sem silicone.
4 - Soprar cuidadosamente todo o painel
5 - Limpar a superfície com pano anti poeira.
6 - Aplicar nas zonas
descobertas, em uma única passada, um produto
passivamente (fundo para plástico) bi-componente ausente de cromados
conforme as modalidades previstas pelo fornecedor.
7 - Aplicar a tinta
base pastel / metalizada/ metalescente preparada anteriormente,
conforme as modalidades previstas pelo fabricante do produto.
8 - Aplicar o verniz
transparente acrílico bi-componente normal ou alto sólido
preparado anteriormente, conforme as modalidades previstas pelo fornecedor
do produto.
NOTA: Adicionar
transparente elastizado conforme as modalidades previstas pelo fornecedor
do produto.
PINTURA DE ELEMENTO DE PLÁSTICO (MATERIAL COMPOSTO KMC) (SUBSTITUÍDO)
1 - Limpar o componente
de reposição parafusado (de plástico), para eliminar
eventual presença de pó, graxa, etc. com um produto detergente de baixo
composto orgânico
volátil "VOC" ou com um produto sem silicone.
2 - Executar um ligeiro
lixamento superficial com lixa P220 - P240 a seco, mediante
lixadeira pneumática equipada com aspirador, somente na chapa onde será
feita a pintura.
3 - Aspirar o pó e executar a limpeza com um produto detergente de baixo "VOC".
4 - Aplicar o fundo
de enchimento alto sólido / médio sólido preparado
anteriormente, conforme as modalidades previstas fornecidas pelo fabricante do
produto.
5 - acabamento a seco
com lixa P320 - P400 mediante lixadeira pneumática
equipada com aspirador e repetir a operação 3.
6 - Soprar cuidadosamente todo o painel
7 - Limpar a superfície com pano anti poeira.
8 - Aplicar a tinta
base pastel / metalizada/ metalescente preparada anteriormente,
conforme as modalidades previstas pelo fabricante do produto.
9 - Aplicar o verniz
transparente acrílico bicomponente normal ou alto sólido
preparado anteriormente, conforme as modalidades previstas pelo fornecedor
do produto.
NOTA: Controlar
o painel; se for verificado um leve amassamento, emassar a parte envolvida
com massa para revisão e em seguida lixar a seco com lixa P320 - P400 mediante
lixadeira pneumática equipada com aspirador.
Repetir a operação 3.
PINTURA
DE CHAPA / ELEMENTOS DE PLÁSTICO (KMC) NÃO SUBSTITUÍDO (RECONSTITUIÇÃO)
"CICLO COSMÉTICO"
1 - Lixar a seco com
lixa P360 - P400 o painel com defeito do PV aplicado, mediante
lixadeira pneumática equipada com aspirador, o painel em questão.
2 - Aspirar o pó e
executar a limpeza com um produto detergente de baixo "VOC"
ou com um produto sem silicone e para os plásticos, com produto anti-estático
de baixo
"VOC".
3 - Soprar cuidadosamente todo o painel
4 - Limpar a superfície com pano anti poeira.
5 - Aplicar a tinta
base pastel / metalizada/ metalescente preparada anteriormente,
conforme as modalidades previstas pelo fabricante do produto.
6 - Aplicar o verniz
transparente acrílico bicomponente normal ou alto sólido
preparado anteriormente, conforme as modalidades previstas pelo fornecedor
do produto.
PINTURA COM ESMALTE
ESPECIAL MICALIZADO "AZUL NUVEM" DAS CHAPAS SUBSTITUÍDAS
OU REPARADAS
O esmalte especial
micalizado "Azul nuvem" é uma cor de aspecto ESBRANQUIÇADO/PEROLADO.
O aspecto esbranquiçado
é obtido com um esmalte especial contendo partículas de
mica revestidas com colorantes degradê. Este tipo de esmalte é um verniz
quase transparente
que adiciona o efeito perolado à cor básica que aparece dando
a tonalidade.
PINTURA DE CHAPA SUBSTITUÍDA
(COM REPOSIÇÃO ORIGINAL TRATADA POR CATAFORESE)
Ciclo operativo para
esmalte "Azul nuvem" (414/A) micalizado com colorantes degradê.
1 - Preventiva limpeza
do componente de reposição para eliminar eventual
presença de pó, graxa, etc. com detergente de baixo "VOC".
2 - (Na presença de
ferrugem acidental devido a estocagem, esmerilhar a zona
atacada até a chapa nua).
3 - Ligeiro lixamento
superficial com lixa 220 a seco com aspirador, somente na
parte de chapa que será pintada.
4 - Limpeza com detergente
de baixo "VOC" da eventual parte de chapa
descoberta.
5 - Soprar com ar comprimido toda a chapa.
6 - Pulverização,
em uma única passada, do produto passivador bicomponente
ausente de cromados (espessura da película de 5 .... 10 microns)
7 - Eventual aplicação
de sigilantes plásticos nas junções onde previsto
originalmente (ver ciclo específico no capítulo Notas).
8 - Aplicação de fundo
de enchimento bicomponente alto sólido, mediante
pulverização de duas mãos cruzadas, com intervalo de alguns minutos conforme
a espessura desejada.
9 - Esperar de 10 a 15 minutos antes de iniciar a secagem.
10 - Secagem ao forno
à temperatura de 40 - 60°C pelo tempo de 30 / 40 minutos
(espessura da película de 70 a 80 mícrons; dureza grafite F-H).
11 - Lixar a seco
com lixa 400 com aspirador do elemento pulverizado. Para esta
operação, certificar-se de que o elemento está à temperatura ambiente.
12 - Soprar com ar comprimido.
13 - Limpar com detergentes de baixo "VOC" e passar pano contra poeira.
14 - Aplicação de
mão cruzada de esmalte pastel dupla camada (Branco base MIX
010 - HERBERTS)
15 - Repouso de 10
a 15 minutos à temperatura ambiente (20°C) e sucessiva
secagem no forno à temperatura de (60°C) por 40 minutos.
16 - Lixamento a seco
com aspiração com lixa 800 do elemento pulverizado. Para
esta operação certificar-se de que o elemento está à temperatura ambiente.
17 - Soprar com ar comprimido.
18 - Limpar com detergente com baixo "VOC" e limpar com pano contra poeira.
19 - Aplicação da
base "Azul nuvem" (tipo HERBERTS 415.027/B) mediante
pulverização de mão leve e quatro mãos normais com intervalo de alguns
minutos e em seguida,
dar uma ligeira esfumada para uniformizar a pintura
(espessura da película de aproximadamente 30 microns).
20 - Repouso por 10 - 20 minutos à temperatura de 20°C.
21 - Aplicação do transparente acrílico bicomponente normal ou Alto sólido.
22 - Para transparente
normal : pulverizar mão leve e duas sucessivas mãos com
intervalo de alguns minutos.
23 - Para transparente
Alto sólido : pulverizar mão leve e um seguinte plena com
intervalo de alguns minutos.
24 - Repouso de 10
a 20 minutos à temperatura ambiente (20°C) e sucessiva
secagem em forno à temperatura de 60°C por 40 minutos (espessura da película
de 40 a 50 mícrons;
dureza HB-F).
25 - Eventual polimento
mecânico ou manual do retoque ou chapa pintada (e
eventual zona adjacente) com massa fina de polir e/ou cera).
É recomendável efetuar a operação após pelo menos 24 horas da secagem.
PINTURA DE CHAPA REPARADA - RETOQUE (INTERVENÇÃO EM CHAPA NUA)
Ciclo operativo para
esmalte "Azul nuvem" (414 / A) - micalizado com colorantes degradê.
1 - Revisão de toda
a zona a ser retocada com lixa 150 - 220, tendo o cuidado de
nivelar a zona circundante e eliminar qualquer marca de oxidação na chapa
descoberta.
2 - Limpeza com detergente
de baixo "VOC" da eventual parte de chapa descoberta
e da zona circundante revisada.
3 - Soprar com ar comprimido.
4 - Pulverização,
em uma única passada, do produto passivador bicomponente
ausente de cromados nas zonas de chapa descobertas (espessura da película
de 5 .... 10 microns)
5 - Eventual emassamento com produto poliéster bi-componente de secagem ao ar.
6 - Revisão a seco com aspirados com lixa 80 - 120 na zona emassada.
7 - Soprar com ar comprimido.
8 - Lavagem com detergentes de baixo "VOC" da zona lixada.
9 - Posterior pulverização
em uma única passada, do produto passivador
bi-componente nas zonas de chapa descobertas durante a revisão.
10 - Aplicação do
fundo de enchimento bi-componente Alto sólido mediante
pulverização de 2 a 4 mãos cruzadas, com intervalos de alguns minutos
conforme a espessura
desejada.
11 - Aguardar de 10 a 15 minutos ates de iniciar a secagem
12 - Secagem do fundo com lâmpada de raios infravermelhos
13 - Distância inicial
de 50 a 60 cm por 5 minutos; em seguida, colocar a lâmpada
a 35 - 40 cm por 15 minutos (espessura da película de 80 a 150 microns) ;
dureza F - H). Em
alternativa, secar o fundo no forno à temperatura de 60°C por
40 minutos.
14 - Lixamento a seco
com aspiração, com lixa 400 do elemento pulverizado. Para
esta operação, certificar-se de que o elemento está à temperatura ambiente.
15 - Soprar com ar comprimido.
16 - Limpeza com detergente de baixo VOC
17 - Limpar com pano contra poeira.
18 - Executar o ciclo
previsto para a chapa substituída a partir do ponto 1,12 ao
ponto 1.20
PINTURA DOS COMPONENTES
EM MATERIAL TERMOPLÁSTICO (INTERVENÇÃO NAS
PARTES SUBSTITUÍDAS)
Para o modelo em questão,
as partes envolvidas são : Pára-choques, Spoiler e Mini-saia.
Ciclo operativo para
esmalte "Azul nuvem" (414 / A) - micalizado com colorantes degradê.
1 - Aplicar o promotor de adesão (primer) para materiais termoplásticos.
2 - Executar o ciclo
previsto para a chapa substituída a partir do ponto 1.12 ao
ponto 1.20.
PINTURA DE COMPONENTES
DE MATERIAL TERMO ENDURECEDORES (INTERVENÇÃO
EM PARTES SUBSTITUÍDAS)
Para o modelo em questão,
a parte envolvida é a tampa do combustível. Ciclo
operativo para esmalte "Azul nuvem" (414 / A) - micalizado com colorantes
degradê.
1 - Executar o ciclo
previsto para a chapa substituída a partir do ponto 1.7 ao ponto
1.20.
NOTA: Todas
as operações de pulverização do produto passivador, do fundo de enchimento
e dos esmaltes devem ser feitas em cabine com prévio eventual mascaramento
da zona circundante ao componente a ser pintado. A
manipulação e a utilização dos fundos, massas, tintas e solventes devem ser
efetuadas em ambientes
aerados. Para
a limpeza dos meios de trabalho devem ser utilizados solventes específicos
com um máximo de 3%
de toluol e xilol Antes
de executar o eventual polimento, certificar-se de que a chapa e a zona
circundante estão
à temperatura ambiente. Antes
da solda por pontos das chapas, aplicar nas bordas esmerilhadas da zona de
união, o protetor
zincante eletrosoldável (tipo PPG D - 459632 ou produto equivalente).
RESTABELECIMENTO DOS
TRATAMENTOS CONTRA CORROSÃO/INSONORIZANTES/SIGILANTES
Os tratamentos aos
quais a carroceria é submetida para obter as necessárias características
de resistência à corrosão insonorização e sigiladura, podem ser danificados
ou destruídos pelas intervenções de reparação. Devem,
portanto, ser restabelecidos, nas oportunas fases de intervenção reparativa,
de modo a recolocar
o veículo nas condições originais.
EQUIPAMENTOS
Os equipamentos utilizados são:
- pistolas pneumáticas para extrusão de produtos sigilantes.
- sistemas de injeção de espumas
- sistemas de injeção de cerosos
Nas caixas substituídas
ou reparadas mediante solda ou superaquecimento, é necessário
restabelecer a proteção contra corrosão interna mediante :
- aplicação do conversor de ferrugem nas zonas superaquecidas ou soldadas que
requer um
repouso de pelo menos 24 horas em temperatura ambiente (20°C).
- aplicação de protetor
ceroso na caixa substituída ou reparada (tipo PPG 853.764
ou produto equivalente);
- Restabelecer nas
caixas, onde previsto, a espumadura poliuretânica expandida
do tipo rígido (exemplo : Espuma - fix da BOSTON, Espuma P.U.R. da TORGGLER -
Merano ou produto
equivalente).
- Restabelecer, quando necessário, a sigiladura das junções;
- Nas flangeaduras
das partes móveis (tampa do porta-malas, capô), fornecidas de
reposição, executar a sigiladura conforme as seguintes instruções :
- no componente de
reposição tratado por cataforese, efetuar a limpeza das zonas
envolvidas com heptano ou solventes anti silicônicos / anti estáticos;
- aplicar um cordão
de sigilante poliuretânico tipo SIKAFLEX 221 da Fábrica SIKA (*)
com forma e posição como indicado na figura;
- deixar o sigilante
secar por 24 horas em temperatura ambiente (20°C) ou 40
minutos a 60°C;
- efetuar a pintura normal do componente.
Nas partes externas
substituídas ou reparadas, aplicar, quando necessário, o protetor
ceroso de PVC.
(*) Em alternativa,
utilizar o produto similar da 3M ou outros produtos equivalentes, observando
as indicações do fornecedor.
Exemplo de aplicação do sigilante(FIG. ANTERIOR).
A - Sigilante
Para a utilização
dos produtos químicos, observar criteriosamente as indicações preventivas
prescritas na ficha de segurança que o fornecedor deve entregar ao usuário.