Unidade Eletrônica de Comando - Tempra SW
- Retirar o revestimento abaixo do painel;
- retirar os dois
parafusos de fixação da central na
chapa do suporte;
- para retirar o conector
múltiplo, agir oportunamente
na trava do conector (3)
1 - Unidade eletrônica de comando
2 - Parafuso de fixação
3 - Trava para fixação
do conector múltiplo na central
Eletrobomba de Combustível - Tempra SW
A eletrobomba está localizada dentro do reservatório.
Para retirá-la é necessário:
- levantar o tapete do porta-malas;
- retirar a proteção contrapoeira;
- desligar a conexão
elétrica da bomba e do
transmissor de nível de combustível;
- retirar o transmissor
de nível do combustível
mediante a ferramenta 1854041000;
- retirar a chapa de segurança;
- desligar o tubo
de envio de combustível da bomba
(conexão branca);
- desligar ao tubo
de retorno de combustível da
bomba (conexão preta);
- retirar a luva de
fixação da eletrobomba no
reservatorio mediante a ferramenta 1.854.041.000 e
uma chave poligonal;
- retirar a eletrobomba.
Conjunto da eletrobomba
1 - Chapa de fixação
2 - Suporte elástico da eletrobomba
3 - Eletrobomba
4 - Amortecedor de vibrações (ou de rumorosidade)
5 - Pré-filtro com rede
6 - Terminais de ligação
elétrica de alimentação da
eletrobomba
Retirada da eletrobomba do pré-filtro com rede
Na fase de remontagem
não é possível inverter os cabos
elétricos, uma vez que os respectivos terminais (6)
são de diâmetro diferente.
Filtro de Combustível - Tempra SW
O filtro é colocado
ao longo da tubulação de envio de
combustível.
É informado por um
invólucro externo de alumínio e por
um suporte interno de poliuretano que suporta um
elemento de papel de elevado poder filtrante, com
superfície de aproximadamente 1400 cm².
NOTA: No invólucro
do filtro existe uma seta que
indica o sentido do fluxo do combustível e
portanto seu correto sentido de montagem.
O filtro de combustível
deve ser obrigatoriamente substituído
a intervalos de 20.000 Km.
- Levantar o veículo,
e em seguida retirar a proteção
do filtro de combustível;
- Retirar as conexões
de entrada e de saída de
combustível do filtro;
- Recolher em um recipiente
adequado, o combustível
que sai durante a operação.
Tampar as conexões
sem dobrar nem torcer os tubos
rígidos.
- Retirar a abraçadeira
após retirar o parafuso de
fixação.
A cada substituição
do filtro, substituir as guarnições de
vedação, funcionar o motor e verificar se não existem
vazamentos nas guarnições.
Regulador de Pressão - Tempra SW
1. Prato da membrana
2. Válvula
3. Mola calibrada de contraste
4. Chegada de combustível
a pressão do coletor dos
injetores
5. Saída de combustível em excesso
6. Ligação de depressão
O regulador de pressão
é um elemento necessário para manter constante o salto de
pressão nos injetores.
É um dispositivo do
tipo diferencial a membrana, regulado durante a montagem com
a pressão de 2,5 ¸ 0,5 bar. Estruturalmente é construído de forma diferente
daquele montado na
motorização 1995-16V, mas o princípio de funcionamento permanece
o mesmo.
A pressão de combustível
é assumida como parâmetro fixo, não controlável pela central,
mas fundamental para o cálculo da quantidade de combustível e, portanto,
o regulador de pressão
(e consequentemente a pressão de combustível) nunca deve
sofrer intervenções par não comprometer a confiabilidade do motor-catalisador.
Sensor de Giros e P.M.S SEN 8.1 - Tempra SW
Controle da resistência
do enrolamento do sensor de giros
e P.M.S. (1)
Desligar o conector
do sensor e levantar mediante um
ohmímetro o valor entre os dois terminais do conector.
Este valor deve estar compreendido entre 578
Ohm e 782 Ohm a 20ºC.
Controle de entre-ferro do sensor de giros e PMS
Verificar mediante
um espessímetro, se a abertura entre
cada um dos quatro ressaltos da polia da árvore de
manivelas e o núcleo do sensor (1), quando estes estão
emparelhados, esteja compreendida entre 0,4 ¸ 1
mm. É indispensável que no controle sejam encontrados
o mesmo valor entre os quatro dentes.
De fato, variações
de entre-ferro (superiores a 0,2 mm) entre
dois dentes sucessivos, podem levar a determinados
giros o "reset" dos sinais durante o
funcionamento, que
se traduziriam em um comportamento
irregular do veículo.
Controle do posicionamento
do sensor de giros e P.M.S.
- Desmontar a vela do cilindro nº 1.
- Girar a árvore de
manivelas de forma a colocar em
posição aproximada de P.M.S. os pistões 1 - 4.
- Colocar a ferramenta
(1895879000) na sede da vela e
fixar nela um comparador de relógio.
- Individualizar a
posição exata do P.M.S. da dupla
de pistões 1-4 girando ligeiramente nos dois sentidos
a árvore de manivelas.
- Soltar os parafusos
que fixam o sensor de P.M.S., e
giros no suporte do mesmo.
- No lugar do sensor,
colocar a ferramenta
1.895.900.000.
- O ressalto da polia
deve encaixar-se perfeitamente
na ferramenta acima citada.
Em caso contrário,
fazer em ordem as seguintes operações:
- afrouxar os parafusos
que fixam o suporte
porta-sensor no motor;
- orientar adequadamente
o suporte citado de forma
que a ferramenta, bem apoiada sobre este,
encaixe-se exatamente no ressalto existente na
polia.
- apertar os parafusos
que fixam o porta-sensor
afrouxados anteriormente ;
- verificar se o entre-ferro está correto;
- colocar o sensor no suporte.
NOTA: O correto posicionamento
do sensor é feito na
fase de produção. Portanto após um eventual
controle, fazer a operação de posicionamento
somente se for estritamente necessário.
Sensor de Fase - Controle - Tempra SW
Controle do entre-ferro
do sensor de fase do distribuidor
de A.T.
Girar a árvore de
comando do distribuidor até facear algum
dente do "timer" ao sensor. Medir com um espessímetro
a distância entre os dois, ou seja, o entre-ferro,
que deve estar compreendida entre 0,3 e 0,4
mm.
Controle da resistência
do enrolamento do sensor de fase
Medir com um ohmímetro
o valor de resistência entre os
dois terminais do conector como na figura: o mesmo
deve estar compreendido entre os 758 e 758 Ohms
a 20ºC.
Colocação em fase
do distribuidor de alta tensão no motor
Colocar o distribuidor
em sua sede. A excentricidade dos
dois dentes na junta de movimentação garante a montagem
correta.
Girar a árvore de
manivelas de forma a colocar os pistões
1 - 4 no PMS com o cilindro nº 4 na fase de explosão.
Girar o corpo do distribuidor
e fazer coincidir a marca
de referência (1) com o meio do rotor (2).
Fixar o distribuidor.
Se o distribuidor
e consequentemente o sensor de fase
for montado defasado em relação à correta defasagem,
a central não estará mais em grau de
pilotar a injeção
e a ignição porque não reconhecerá a
fase do motor em seu mapeamento memorizado.
Para posicionar corretamente
o distribuidor girante, montar
a ferramenta 1.895.896.000 no distribuidor, após
retirar a tampa, de forma que o pino de
centragem interno
da ferramenta se encaixe na marca
de referência (1) do corpo do distribuidor.
Com tal ferramenta
elimina-se o erro de paralaxe no controle
dos sinais de referência.
Quadro de Sinais do Sensor de Giro e de Fase - Tempra SW
Somente o sinal do
sensor de GIROS-PMS não é suficiente para a central reconhecer
o P.M.S. dos cilindros (1-4 e 2-3) e consequentemente a defasagem de injeção
de combustível; ao sinal de P.M.S.- GIROS é associado o sinal de FASE ou
SINCRONISMO cuja configuração
está representada na figura.
Da seqüência dos sinais
do sensor de giros (4 para cada giro da árvore de manivelas)
e da sucessão consecutiva dos sinais do sensor de fase (2 para cada giro
do distribuidor) a central eletrônica está apta para reconhecer com um avanço
de ±130º o PMS do
cilindro. Reconhecido o ponto morto e a fase de avanço ideal de
ignição dos parâmetros de entrada instantâneos enviados pelos sensores
periféricos que indicam
os diversos valores físicos do estado de funcionamento do motor,
assim como o instante de início da injeção e o tempo de duração da própria
injeção.
Se não for respeitado
o posicionamento correto do sensor de fase ou a polaridade dos
sensores, consequentemente será modificado o quadro dos sinais e a unidade
eletrônica perderá
o gerenciamento do controle tanto da ignição como da injeção em
todo campo de funcionamento ou somente para alguma rotação "reset" que se
traduz normalmente
em um funcionamento irregular do veículo.
Gerenciamento Eletrônico do Ângulo da Injeção - Tempra SW
A central eletrônica,
adquirindo o correto quadro de sinais com referência ao sinal de
PMS, comanda o módulo de potência, com um sinal (pin 24-25) cuja duração
no tempo é unicamente
dependente da velocidade de rotação do motor. Ela estabelece
um tempo de comando relativamente breve, quando o número de giros do
motor for baixo (fase de partida), para depois aumentá-lo mantendo-o constante
imediatamente
após a partida do motor. No interior deste tempo, o módulo de potência
estabelece o ponto de início de condução do circuito primário da ignição.
A. Dos quatros sinais
gerados para cada giro da polia, dois a 180º servem para o
cálculo dos PMS das duplas de cilindros 1-4 e 2-3.
B. Quadro dos sinais de ignição com o motor em rotação superior a marcha lenta.
a. Avanço de ignição
referente ao PMS pistão: é função do número de giros do
motor e do sinal de densidade (pressão-temperatura) existente no coletor de
aspiração. O campo
de variação da pressão absoluta no qual varia o avanço é
127 ¸ 760 mm/hg.
O gráfico (A) ilustra
o sinal de giros e P.M.S. gerado em concomitância com a posição
do P.M.S. do pistão; este é determinado pela posição mecânica do sensor.
Terminada a fase de
partida, o avanço da ignição é regulado pela central eletrônica
com valores de mapeamento (gráfico B).
O valor do ângulo
de avanço está também sujeito a correção nas seguintes outras condições:
- nos transitórios de aceleração e desaceleração;
- em condição de cut-off;
- na extrapolação dos giros.
O gráfico (B) ilustra também o andamento dos seguintes parâmetros:
1- Sinal de P.M.S.
- GIROS gerado pelo sensor instalado próximo à polia do motor
representa um giro de rotação da própria polia.
2- Sinal de comando
da central eletrônica. O lado ascendente do sinal representa
o momento no qual se poderia ocorrer a condução do primário, enquanto o lado
descendente é uma
ordem categórica de interrupção da condução, e portanto, o
ponto de avanço da ignição elaborado pelo calculador.
3 - Sinal de corrente que circula no primário da bobina.
O ponto exato de início
de condução é estabelecido somente e exclusivamente pelo
módulo de potência, iniciando assim a circulação de corrente no primário da
bobina. Este ponto
é em função da tensão da bateria e do número de giros do motor.
O ponto final de condução (queda zero da corrente) correspondente ao lado
descendente do sinal
de comando da central eletrônica. No mesmo instante, o campo
magnético gerado pelo cai, induzindo uma tensão de ignição no enrolamento
secundário da bobina.
A tensão gerada pela
bobina é distribuída através da escova girante e tampa às velas
dos vários cilindros de acordo com a ordem de explosão 1-3-4-2 . É importante
que o distribuidor esteja posicionado corretamente como prescrito, de
forma a desfrutar
a duração da centelha da ignição.
Um posicionamento
errado poderia causar descargas internas com faltas de ignições.
A tampa e o rotor
são estampados em material altamente isolante às descargas de alta
tensão.
Em resumo, ao módulo
de potência é confiada a função de controlar o tempo de condução
em função das condições da bateria e do número de giros do motor, pelas
seguintes e importantíssimas razões.
- certificar-se de
que no primário da bobina corrente atinga sempre o valor
nominal;
- evitar uma excessiva
dissipação térmica tanto no transistor de potência quanto
no primário da bobina;
- limitar a corrente
no primário da bobina, de forma tal que no atingimento do
valor nominal, esta seja mantida constante até o ponto de ignição.
Bobina Ignição BAE 504 DK c/Módulo Elet. BKL3B - Tempra SW
Controle da resistência
dos enrolamentos da bobina de
ignição
A. Prova do circuito
da resistência primária Verificar
com o Ohmímetro colocado entre os dois terminais
de baixa tensão: o valor deve estar compreendido
entre 0,405 W a 20ºC.
B. Prova do circuito
da resistência secundária Verificar
a resistência com o Ohmímetro colocado entre
um terminal da baixa tensão e o terminal de alta
tensão: o valor deve estar compreendido entre 432
W e 528 W a 20ºC.
Controle aproximado
do ângulo de avanço da ignição em marcha lenta com lâmpada
estroboscópica
Ligar ao motor uma
lâmpada estroboscópica do tipo a pinça indutiva, com escala graduada
incorporada.
Avanço nonimal: 10º
Giros nominais em closed loop: 850 ± 30/min
(Com cargas elétricas
desligadas, rodas alinhadas, condicionador e eletroventilador
desligado, etc.)
Oscilações do avanço
da ignição devem ser consideradas normais uma vez que a central
eletrônica corrige continuamente o seu valor para manter estável a rotação
do motor.
Valor do avanço com o motor em marcha lenta (850 ± 50/min): 10º
NOTA: Para o controle
dos ângulos de avanço da ignição nas diversas rotações do
motor, utilizar o aparelho de diagnóstico Fiat/Lancia Terter.
Sonda Lambda - Tempra SW
- colocar o veículo em um elevador
- Desligar o cabo negativo da bateria
- Desligar as duas
conexões elétricas (2) e (3) da
sonda Lambda
- Retirar a sonda Lambda de sua sede.
Na remontagem, passar
na parte roscada graxa ANTISEZE
MATERIA-BORON NITRIDE N.G.K. SPARK PLUG
CO-LTD.