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UNIDADE DE COMANDO LE-JETRONIC

UNIDADE DE COMANDO LE-JETRONIC (1600 M.P.I)

A unidade de comando Le-Jetronic, recebe informações das condições de trabalho do motor, processando as mesmas, influindo no tempo de abertura dos bicos injetores.

SUBSTITUIÇÃO:

-Após soltar a unidade de comando Le-Jetronic mesma do suporte, soltar o conector, pressionando a trava metálica (seta).


PRÉ-RESISTORES

Composto de um conjunto de resistores ligados em série com os bicos injetores limitando a corrente nos mesmos.
-Com uma chave estriada 13 mm retire o suporte completo (A);
-Após remoção do mesmo, retire os pré-resistores (B) usando uma chave 8 mm estriada.
Solte os conectores elétricos.


TRANSMISSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA
TRANSMISSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA (SENSOR DE ALTITUDE)

Este sensor altera o tempo de injeção de acordo com a pressão do ar nos diferentes níveis de altitude.

LOCALIZAÇÃO:
Suporte relé/pré-resistor. Para substituição remova o suporte.


MEDIDOR DE FLUXO DE AR-DEBÍMETRO

Este componente tem a função de medir o volume total de ar aspirado pelo motor. O princípio de medição baseia-se na medição da força desenvolvida pelo ar aspirado sobre uma palheta sensora em seu interior. A palheta atua sobre o cursor de um potenciômetro que emite um sinal de tensão para unidade de comando.

Trabalhando em conjunto com o potenciômetro existe um sensor de temperatura tipo NTC, que mede a temperatura do ar aspirado.

REMOÇÃO:
-soltar as tubulações com o filtro de ar (1) e coletor (2) e o coletor elétrico.
-com uma chave de boca 10 mm soltar os parafusos de fixação do medidor (3) e (4).


BICOS INJETORES

Os injetores são ligados em paralelo e injetam simultaneamente combustível a cada volta completa do virabrequim os mesmos são abertos por impulsos elétricos emitidos pela unidade de comando Le-Jetronic.


TESTE DOS BICOS, COM O MOTOR FUNCIONANDO

Após verificar se existe alimentação nos conectores dos injetores.
-Desconectar individualmente cada injetor. A rotação deve cair percepctivamente, com um injetor desconectado em bom estado.
-Não havendo queda da rotação substitua o injetor.


REMOÇÃO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL

REMOÇÃO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL(SUBSTITUIÇÃO DOS BICOS E/OU DISTRIBUIDOR DE COMBUSTÍVEL)

FIG.1
-Retire a tubulação de entrada e retorno de combustível, soltando a mangueira do medidor ao coletor e as conexões da tubulação.

FIG.2
-Soltar o suporte do cabo acelerador (setas) e puxar a tubulação.

FIG.3
-Retire a chapa suporte.
-Solte os conectores dos injetores e do interruptor da borboleta.

FIG.4
-Retire o suporte plático, passando-o por debaixo da borboleta do coletor.

FIG.5
-Desloque o chicote para cima do coletor e com um alicate de bico retire as travas dos injetores.

FIG.6
-Solte as fixações do distribuidor de combustível e pressione o mesmo para cima, soltando os bicos injetores do mesmo.
-Extrair o distribuidor puxando-o para o lado.

FIG.7
-Antes da remontagem dos bicos, troque os anéis O'ring (A e B), para não comprometer a estanqueidade do sistema.

A limpeza dos bicos injetores, somente poderá se feita com ultrasom.


REMONTAGEM DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL

FIG.1
-Lubrifique com um pouco de óleo de motor, os anéis O'ring e introduza um a um no coletor de admissão.

FIG.2
-Em seguida introduza o distribuidor de combustível, encaixando-o nos injetores.
-Monte as travas dos injetores, e verifique se está bem vedado.

FIG.3
-Após fixar o distribuidor de combustível, introduza a capa inferior do chicote posicionando o chicote na mesma. Posteriormente, introduza a capa superior do chicote, também por baixo da borboleta do coletor.


INTERRUPTOR TERMOMÉTRICO DE RESFRIAMENTO DOS BICOS INJETORES

Localizado junto aos bicos injetores, este componente tem a função de acionar o eletroventilador de refriamento dos bicos. O eletroventilador de resfriamento dos bicos. O eletroventilador de resfriamento dos bicos. O eletroventilador é acionado quando a temperatura no tubo guia dos bicos, alcançar 100° ± 3°C e desliga-se com a temperatura de 85° ± 3°C. O refriamento é necessário para evitar formação de bolhas de combustível nos injetores dificultando a partida a quente.

REMOÇÃO:

-Com uma chave canhão 10mm retire o parafuso de fixação do sensor, desconectando também o chicote elétrico.


ELETROVENTILADOR DE RESFRIAMENTO DOS BICOS INJETORES

SUBSTITUIÇÃO:

-Solte a abraçadeira do reservatório de expansão, e desloque-o para o lado.
-Solte o conector elétrico e as tubulações do ventilador (setas A e B).
-Com uma chave articulada 10mm, solte os parafusos de fixação (setas).


-Retire o eletroventilador do suporte, puxando-o para cima.


SENSOR DE DETONAÇÃO

Este sensor tem por finalidade detectar as detonações dos cilindros, levando a informação até a unidade de comando, para que possa localizar o cilindro detonante e atrasar a ignição.

LOCALIZAÇÃO:no bloco do motor, próximo ao filtro de óleo.

REMOÇÃO:

-Soltar o sensor com uma chave estriada 13mm.
-Na recolocação aperte bem o parafuso, proporcionando um bom contato do sensor com o motor. Torque de aperto 2.5 Kgm.

OBS.: não utilize arruelas entre o sensor e o bloco do motor.


ADICIONADOR DE AR

O adicionador de ar fornece ao motor, contornando a borboleta de aceleração, um volume de ar adicional.
Assim o motor frio recebe uma maior quantidade de mistura tal, que a rotação de marcha lenta é mantida apesar do atrito mais elevado.

REMOÇÃO:

-Soltar a conexão com o coletor e o medidor de fluxo de ar.

-Extrair o adicionador, utilizando uma chava Allen 5mm, retirando dois parafusos de fixação.

TESTE VISUAL:

Após retirada do adicionador do veículo, alimente o mesmo com 12V, após o aquecimento de um bimetálico em seu interior, a passagem de ar irá se fechar.


INTERRUPTOR DA BORBOLETA DE ACELERAÇÃO

Acoplado ao eixo da borboleta de aceleração, este componente, tem de dois contatos elétricos (plena carga e marcha lenta), de acordo com o regime de
funcionamentodo motor, enriquece a mistura ou corta o combustível, via unidade de comando.

REMOÇÃO:

Retire os dois parafusos de fixação e puxe o interruptor soltando-o do eixo.

-Para remontagem proceder conforme abaixo:

-Posicionar o interruptor no eixo da borboleta e introduzir os parafusos de fixação sem apertar, de modo que o interruptro possa mover-se livremente na guia.
-Ligar um Ohmímetro nos terminais 2 e 18 do interruptor.
Deslocar o interruptor até que o contato feche (click audível), o ohmímetro deverá indicar aproximadamente 0 Ohm, neste ponto, aperte os parafusos de fixação.


SENSOR DE TEMPERATURA DO MOTOR

Localizado na carcaça da válvula termostática, tem como função medir a temperatura do motor através do líquido de arrefecimento, enviando sinais para a unidade de comando.

SUBSTITUIÇÃO:

-Solte o conector elétrico e remova o sensor, utilizando uma chave estriada 19mm.

Na recolocação torquear com 1.5 kgm.


UNIDADE DE COMANDO EZK

Recebendo, também informações das condições instantâneas de trabalho do motor, a EZK, controla a ignição com a ajuda de um estágio de potência TSZ, incorporado dentro da unidade LE JETRONIC.

REMOÇÃO:

-Remova primeiramente a LE-JETRONIC;
-Desconecte o conector (1) e o tubo de vácuo (2);
-Solte as duas porcas de fixação (3) e (4);
-Seta nº 4.

Extrair a EZK, puxando o suporte completo.


SISTEMA INTEGRADO DE INJEÇÃO/IGNIÇÃO 1.5 MPI 1G7 MAGNETI MARELLI

Informações Gerais

O sitema Weber-Marellli que equipa o motor 1497cc, pertence à categoria dos sistemas de ignição eletrônica digital de avanço e distribuição estáticos com eletrônica de tipo MPI (multi-point) semi-sequencial.

O sistema, de acordo com as versões, pode ter as seguintes siglas de identificação:

-I.A.W. - 1G7.SD40 para versões de 1497cc a gasolina
-I.A.W. - 1G7.SA50 para versões de 1497cc a álcool

Este sistema possui uma central, um chicote e uma série de sensores comuns aos dois sistemas.
A sua função é injetar no tubo de admissão do motor, acima das válvulas de admissão, uma quantidade exata de combustível capaz demisturar-se com o ar introduzido no cilindro, para obter a mistura correta.

O sistema de injeção/ignição garante uma eficiência de funcionamento, melhorando as performances, os consumos e reduzindo as emissões nocivas através de uma resposta em tempo real às diferentes condições de funcionamento do motor.

O sistema pode ser dividido nos seguinte sub-sistemas:

A- circuito de alimentação do combustível;
B- circuito de admissão do ar;
C- circuito elétrico/eletrônico;
D- dispositivo para controle das emissões poluentes.

O sistema é capaz de detectar, através dos respectivos sensores, os seguintes parâmetros:

1- a rotação de rotação instântaneo do motor;
2- a posição de cada par de pistões em relação ao PMS do cilindro 1;
3- a temperatura do ar aspirado;
4- a posição angular da borboleta aceleradora;
5- a temperatura do líquido de arrefecimento do motor;
6- a relação efetiva da mistura(através do sinal da sonda lambda);
7- a pressão presente no coletor de admissão;
8- a tensão da bateria
9- a presença da detonação (somente para versões a gasolina).

Estas informações, geralmente de tipo analógico, são convertidas em sinais digitais pelos conversores analógico/digitais (A/D) parapoderem ser utilizadas pela central.

Enfim, é importante lembrar que o sistema de injeção/ignição não precisa de nenhuma regulagem, sendo do tipo autoregulável e autoadaptativo.

CONTROLE DA INJEÇÃO

As estratégias de controle da injeção têm o objetivo de fornecer ao motor a quantidade de combustível correta e no momento certo, em função das condições de funcionamento do motor.

O sistema de injeção/ignição utiliza um sistema de medida indireta do tipo "SPEED DENSITY-LAMBDA", ou seja, velocidade angular de rotação, densidade do ar aspirado e controle da mistura.

Em prática, o sistema utiliza os dados de REGIME DO MOTOR (número de rotações por minuto) e DENSIDADE DO AR (pressão e temperatura)para medir a quantidade de ar aspirada pelo motor.

A quantidade de ar aspirada por cada cilindro, para cada ciclo do motor, depende, além da densidade do ar aspirado, da cilindrada unitária e da eficiência volumétrica também.

Por densidade do ar, se entende a quantidade de ar aspirado pelo motor é calculada em função da pressão absoluta e da temperatura, ambas detectadas no coletor de admissão.

ESQUEMA DO SISTEMA DE INJEÇÃO/IGNIÇÃO WEBER-MARELLI

1- Válvula de segurança
2- Tanque de combustível
3- Eletrobomba de combustível
4- Atuador da marcha lenta
5- Filtro de combustível
6- Bateria
7- Comutador de ignição
8- Relé duplo
9- Compressor do condicionador de ar
10- Interruptor inercial
11- Aquecedor do corpo de borboleta
12- Conector FIAT/LANCIA Tester (tomada de diagnóstico)
13- Conta-giros
14- Lâmpada piloto de avaria no sistema
15- Fusíveis de proteção do sistema de injeção
16- Sensor de pressão absoluta
17- Sensor de posição da borboleta aceleradora
18- Tubo distribuidor de combustível com regulador de pressão integrado
19- Eletroinjetores
20- regulador da pressão do combustível
21- Vela de ignição
22- Bobina de ignição
23- Fusível de proteção do aquecedor do corpo de borboleta
24- Sensor de temperatura do ar
25- Sensor de rotações do motor
26- sensor de detonação
27- Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento do motor
28- Eletroválvula interceptadora de vapores de combustível
29- Filtro de carvão ativado
30- Sonda lambda
31- Conversor catalítico
32- Central de injeção/ignição
33- Válvula multifuncional
34- Separador dos vapores de combustível
35- Válvulas flutuantes.
Por eficiência volumétrica, se entende o parâmetro referente ao coeficiente de enchimento dos cilindros detectdo com base em experimentos feitos no motor em todo o campo de funcionamento e, depois, memorizados na central eletrônica.

Estabelecida a quantidade de ar aspirado, o sistema fornece a quantidade de combustível em função da mistura desejada.

As condições essenciais que devem sempre ser respeitadas na preparação da mistura de ar-combustível, para o bom funcionamento dos motores de ignição controlada são principalmente duas:

1- a mistura (relação ar/combustível) deve ser mantida o máximo possível constante perto do valor desejado, estequiométrico para emissões ou rico para performances/segurança do motor, para garantir a rapidez da combustão necessária, evitando desperdícios inúteis;

2- a mistura deve ser composta de vapores de combustível difundidos no ar da maneira mais fina e uniforme possível.

Os bicos dos eletroinjetores têm a função de realizar a difusão, no coletor, do combustível nebulizado em minúsculas gotas. Dado que o ar pode encontrar-se em várias condições de pressão absoluta, é necessária adaptar a quantidade de combustível para não variar a relação em peso entre ar e combustível.

A constância da relação supracitada é obtida variando o valor de pressão da alimentação do combustível, mediante um regulador, em função do valor da
pressão do ar no tubo de admissão, de maneira que a diferença entre as duas pressões seja constante para qualquer condição de funcionamento do motor.

Quanto à mistura ideal, este é calculada com base nas seguintes medições:

- regime de rotação do motor;
- pressão absoluta no coletor de admissão;
- temperatura do líquido de arrefecimento;
- temperatura do ar aspirado;
- teor de oxigênio no gás de escapamento.

O cálculo do tempo base de injeção é efetuado após a medição indireta da carga do motor, obtida através da medida da pressão absoluta no coletor de admissão e o número de rotações do motor (Speed Density).

Os parâmetros que são considerados, pricipalmente, no cálculo do tempo da injeção são:

- tempo base de injeção;
- pressão absoluta;
- temperatura do ar aspirado;
- mistura;
- eficiência volumétrica;
- tensão da bateria;
- fator de adaptação;
- correção de "Closed Loop";
- enriquecimento em aceleração;
- situações transitórias.

A parte de cálculo que diz respeito, diretamente à medição "Speed Density", é dada pelo produto do tempo base de injeção pela pressão absoluta e pela eficiência volumétrica que é a divisão do produto da temperatura do ar pela mistura.

Neste sistema de tipo semi-sequencial, a central pilota os eletroinjetores ligados em paralelo de dois em dois, os quais injetam, uma vez a cada duas rotações da árvore das manivelas, a quantidade de combustível necessária para formar a mistura correta com um atraso variável do momento de início da injeção.

O atraso do momento do início da injeção está em função da rotação do motor e do ângulo de abertura da borboleta aceleradora.
SISTEMA INTEGRADO DE INJEÇÃO/IGNIÇÃO 1.5 MPI 1G7 MAGNETI MARELLI

Funcionamento a frio

Nestas condições, acontece uma evaporação reduzida e fortes condensações nas paredes internas do coletor de admissão, tudo isto aumentado pela maior viscosidade do óleo de lubrificação que, como se sabe, com baixas temperaturas aumenta a resistência à rotação dos órgãos mecânicos do motor.

A central eletrônica reconhece esta condição e corrige o tempo de injeção com base no sinal de temperatura do líquido de arrefecimento.

Consequentemente:
- com temperaturas muito baixas, o eletroinjetor fica aberto por mais tempo (a dosagem de combustível diminui) e a mistura é enriquecida;
- quanto mais aumentar a temperatura do motor, mais curta será a abertura do eletroinjetor e, por conseguinte, maior será a dosagem de combustível e a mistura será empobrecida.

Oportunas funções anti-afogamento reduzem o enriquecimento para tempos de partidas longos.

A rotação de rotação em marcha lenta é diminuído proporcionalmente com o aumento da temperatura até se obter o valor nominal com o motor regulado termicamente.

A central eletrônica, pilotada pelo motor de passo a passo, mantém constante a marcha lenta, mesmo se variarem as cargas elétricas e mecânicas.

Funcionamento em aceleração


Nesta fase, a central aumenta adequadamente a quantidade de combustível exigida pelo motor (para obter o torque máximo) em função dos sinais
provenientes dos seguintes componentes:

- potenciômetro da borboleta aceleradora;
- sensor de pressão absoluta;
- sensor de rotações e PMS.

Funcionamento em desaceleração

Durante esta fase de utilização do motor,acontece a sobreposição de duas estratégias:

1- Uma estratégia de regime transitório negativo para manter estequiométrica a quantidade de combustível fornecida ao motor (poluição menor).

Esta fase é reconhecida pela central quando o sinal do potenciômetro da borboleta aceleradora, de um valor de tensão elevado, passa para um valor mais baixo.

2- uma estratégia de acompanhamento superficial às baixas rotações (dash-pot) para atenuar a variação de torque fornecida (menor freio motor).

Quando o sinal do potenciômetro indica uma diminuição do ângulo de abertura da borboleta aceleradora e a rotação for elevada, a central, agindo sobre o atuador de marcha lenta do motor, diminui, de maneira gradual, a quantidade de ar que passa através do by-pass.

Funcionamento em cutt-off

A estratégia de cutt-off (corte do combustível em desacelerações) é efetuada quando a central reconhece a borboleta na posição de marcha lenta, ou seja, fechada, e a rotação do motor ainda é elevada.

A central ativa as estratégicas de cutt-off somente quando a temperatura do líquido de arrefecimento do motor ultrapassar um pré-estabelecido.

Nestas condições, a central não utiliza o sinal proveniente da sonda lamda.

Validadas as condições acima descritas, o cutt-off é ativado e desativado com valores de rotações variáveis de acordo com a variação da temperatura do líquido de arrefecimento do motor.

O reconhecimento da borboleta aceleradora em posição aberta, reativa a alimentação do motor.
Funcionamento em Plena Carga

Durante o funcionamento em plena carga, a mistura é enriquecida para permitir que o motor forneça a potência máxima (que é alcançada fora da relação estequiométrica) e para impedir o aquecimento excessivo do catalisador.

A condição de carga plena é detectada através dos valores fornecidos pelos sensores de posição da borboleta e de pressão absoluta.
Nestas condições, a central não utiliza o sinal proveniente da sonda lambda.

Controle de Marcha Lenta

O controle da marcha lenta é efetuado pela central através do respectivo atuador (motor de passo a passo) que movendo uma ponta age sobre o by-pass da borboleta e, através de variações do avanço da ignição.
O controle da marcha lenta é efetuado para compensar a potência absorvida pelos diversos acessórios, garantindo um regime o mais constante possível.

Proteção contra Rotações Exessivas

É efetuada uma redução dos tempos de controle dos eletroinjetores ao ser ultrapassado um determinado valor de rotações (valor crítico).
Quando as rotações voltarem a um valor "não crítico", é restabelecido o controle.

Correção Barométrica

A pressão atmosférica varia em função da altitude, determinando uma variação tal da eficiência volumética, que é necessário corrigir a mistura (tempo base de injeção).
A correção do tempo de injeção estará em função da variação de altitude e será atualizada automaticamente pela central eletrônica, cada vez que o motor for ligado e em determinadas condições de posição da borboleta e do número de rotações (adaptação dinâmica da correção barométrica).

Controle da Detonação (só para motores a gasolina)

Esta função tem a tarefa de detectar a presença do fenômeno da detonação, através da elaboração do sinal proveniente do respectivo sensor. A central confrontal continuamente os sinais provenientes do sensor com um valor limite, o qual, por sua vez, é atualizado continuamente,para considerar os ruídos de base e o envelhecimento do motor.
Assim, a central e´capaz de detectar a presença de detonação (ou de início de detonação) e reduzir o avanço de ignição até fazer desaparecer o fenômeno. Em seguida, o avanço é gradualmente restabelecido até chegar ao valor de base.

Recuperação dos Vapores de Combustível

Os vapores de combustível provenientes do tanque e, depois recolhidosnum filtro de carvão ativado, são reaspirados pelo motor para serem queimados.

A quantidade de vapores aspirados e as realizações das admissões são coenviadas pela central eletrônica através de um eletroventilador pilotado com um duty cycle proporcional a:

-rotação do motor;
-carga do motor;
-tempo de injeção.


Controle dos Gases da Combustão - Sonda Lamda

A central garante uma dosagem da mistura do ar-combustível próxima à relação estequiométrica e a mantém assim pelo maior tempo possível, para que o conversor catalítico funcione de maneira correta e duradoura.
Autoadaptação

A central está provida com uma função de autoadaptação da mistura que tem a tarefa de memorizar os desvios entre mapeamento de base e correções impostas pela sonda lambda que podem aparecer de maneira persistente durante o funcionamento. Estes desvios (devido ao envelhecimento dos componentes do sistema e do motor) são memorizados, permitindo uma adaptação do funcionamento do sistema às progressivas alterações do motor e dos componentes em relação às características do motor quando era novo.

Ligação com o sistema de Climatização

A central está em interface com o sistema de climatização (quando previsto) a fim de estabilizar a marcha lenta para controlar as absorções de potência causadas pela ativação do compressor.
Controlando informações tais como a carga do motor, a temperatura do líquido de arrefecimento, o ângulo da borboleta, a central é capaz, se necessário, de desligar o compressor.

Autodiagnose

É possível efetuar o diagnóstico dos sinais de entrada/saída (inputs/outputs) e da central eletrônica,verificando ciclicamente os sinais característicos e memorizando, em casos de mau funcionamento, em EEPROM os códigos respectivos (autodiagnose passivo).
É possível ativar, através do FIAT/LANCIA Tester, cada um dos atuadores, verificandoa sua eficiência, e efetuar uma série de operações de ancelamento/
modificação dos parâmetros em EEPROM.
O funcionamento anormal de alguns sensores/atuadores é avisado ao usuário através da lâmpada piloto de avaria da injeção no quadro de instrumentos, que se acende, assim que este é reconhecido pela própria central; a lâmpada apaga-se após o conserto ou se o defeito não for de tipo permanente.
O cancelamento total da memória EEPROM é efetuado com o FIAT/LANCIA Tester.
Quando os sensores ou os atuadores detectam um defeito, são ativadas imediatamente as estratégias de reconstrução dos sinais (recovery) para garantir o funcionamento do motor a um nível aceitável, sem prejudicar o demasiadamente o funcionamento. Assim, é possível levar o veículo até a um ponto de assistência para as reparações necessárias.

CONTROLE DA IGNIÇÃO

O circuito de ignição é de descarga indutiva do tipo estático, isto é,sem o distribuidor de alta tensão com módulos de potência situados dentro da central
eletrônica de injeção/ignição.
Na central eletrônica de comando está memorizado um mapa contendo uma série de valores de avanço que o motor deve adaptar no seu funcionamento com base na rotação e na carga do motor.
A central eletrônica seleciona o valor de avanço mais adequado ao motor com base na rotação do mesmo e na pressão absoluta no coletor de admissão, pilotando o módulo de potência interno.

São efetuadas correções do valor de avanço obtido, principalmente,em função de:
- temperatura do líquido de arrefecimento do motor;
- temperatura do ar aspirado;
- pressão absoluta no coletor de admissão;
- abertura da borboleta aceleradora;
- persistências de detonação;
- situações trasitórias.

O sistema de ignição é constituído de:

a- Duas bobinas de ignição: com dois terminais de alta tensão, constituídos por dois enrolamentos primários (alimentados com a tensão de bateria) e por dois enrolamentos secundários (alta tensão), cujas saídas estão ligadas diretamente às velas dos cilindros 1-4 e 3-2 (dois a dois) respectivamente, os quais enviam a alta tensão toda vez que o primário for desmagnetizado pelo módulo de potência.

b- Um módulo de potência:(incorporado na central eletrônica) que alimenta o circuito primário das bobinas de ignição com uma corrente capaz de energizá-la completamente e, assim, interromper instantaneamente a passagem desta corrente, de maneira que, no circuito secundário das bobinas, seja introduzida uma alta tensão e salte uma faísca nas velas.
As velas dos cilindros 1-4 e 2-3 estão ligadas diretamente (de duas em duas) por meio de cabos de alta tensão, aos terminais do enrolamento secundário da bobina e a ligação delas pode ser considerada em série, pois o cabeçote do motor efetua a união das mesmas.
Esta solução também é chamada de "centelha perdida', pois a energia acumulada pela bobina descarrega-se quase que exclusivamente nos eletrodos da vela situada no cilindro em compressão, permitindo a ignição da mistura.
É obvio que a outra centelha não é utilizada, não encontrando no cilindro, a mistura necessária para centelharm mas somente um ambiente de gás em fase de escapamento.

As informações necessárias à central eletrônica para pilotar a ignição são encontradas pelos seguintes componentes:
-sensor de rotações/PMS: que, de frente a uma roda fônica de (60-2) 58 dentes e através do seu efeito indutivo, indica a velocidade do motor e permite que a central eletrônica, a cada rotação do motor, junto a um espaço angular de 18º (falta de dois dentes) entre o 58º dente e o 1º dente (chamado dente de sincronismo), reconheça com o avanço devido o PMS dos cilindros 1-4 e, em seguida, dos cilindros 2-3.
-sensor de pressão absoluta: transmite um sinal elétrico proporcional à pressão absoluta presente no coletor de admissão que é diretamente proporcional à carga do motor.


CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

ELETROBOMBA DE COMBUSTÍVEL


ELEMENTOS QUE CONSTITUEM O CONJUNTO DA ELETROBOMBA

1.Eletrobomba de combustível;
2.Chapa de fixação;
3. Conector do transmissor para o indicador do nível
de combustível;
4. Tubulação de envio;
5. Tubulação de retorno;
6. Conector da eletrobomba de combustível;
7. Pré-filtro reticulado.

NOTA: Existe na central eletrônica uma função de segurança que, mesmo com a chave da ignição na posição MAR, desliga a eletrobomba de combustível se acontecer uma das seguintes situações:
- o motor não parte após um certo tempo que a chave foi colocada na posição MAR;
- a rotação do motor desce abaixo do valor de limite mínimo;

- o motor para.

FILTRO DE COMBUSTÍVEL

O filtro está situado debaixo da carroceria, perto do tanque de combustível, ao longo da tubulação de envio de combustível ao corpo borboleta.
É formado por um invólucro exterior e por um suporte interno que contém um elemento de papel com elevada capacidade filtrante.
Este é indispensável para garantir o correto funcionamento do eletroinjetor, dada a grande sensibilidade deste último a corpos estranhos contidos
no circuito de alimentação. Por isso é aconselhável substituí-lo dentro dos prazos previstos.

1. Entrada do combustível;
2. Posição da seta;
3. Saída do combustível.

NOTA: No invólucro exterior está impressa uma seta que indica o sentido do fluxo do combustível e damontagem correta do filtro.

Remoção - Recolocação

Remover o filtro de combustível efetuando as seguintes operações:
-Levantar o veículo;
-Soltar as conexões rápidas (1) de entrada e de saída do combustível do filtro, colocando em um recipiente idôneo o combustível que sai durante a operação.
- Soltar os parafusos de fixação (2) e remover o filtro.

NOTA: O filtro de combustível deve ser substituído segundo intervalos regulares estabelecidos pela quilometragem. Após a substituição do filtro, ligar o motor e controlar se não ocorrem perdas de combustível para conexões.


TUBO DISTRIBUIDOR DE COMBUSTÍVEL


TUBO DISTRIBUIDOR DE COMBUSTÍVEL

O tubo distribuidor de combustível (1), cuja função é enviar o combustível aos eletroinjetores (2) é obtido por fundição sob pressão e engloba o regulador de pressão (3) e os próprios eletroinjetores.
A entrada do combustível(4) é fixada no tubo do distribuidor através de um parafuso de vedação cônica.
A recirculação do combustível (5) é efetuada através de um tubo contido dentro do tubo distribuidor ligado, por fora, à tubulação de retorno que vai ao tanque.
REGULADOR DA PRESSÃO DO COMBUSTÍVEL

Trata-se de um dispositivo diferencial de membrana, regulado na fábrica com a pressão de 3,00 ± 0,05 bar.

O combustível em pressão, proveniente da eletrobomba, exerce uma força sobre a válvula de defluxo (7) a qual é oposta pela pressão da mola regulada (8). Ao superar a pressão da regulagem, a válvula de defluxo abre-se e o combustível excedente retorna ao tanque, estabilizando, assim, a pressão no circuito, além disso, através da tomada (9), o vácuo existente no coletor de admissão (no qual encontra-se também o bico do eletroinjetor) age sobre a membrana do regulador, reduzindo a carga exercida pela mola de regulagem.

Deste modo, é mantido constante o diferencial de pressão existente entre o combustível e o ambiente (coletor de admissão) no qual se encontra o eletroventilador em qualquer condição de funcionamento do motor.
Consequentemente, a vazão do eletroinjetor (para uma certa tensão de alimentação) depende somente do tempo de injeção estabelecido pela central eletrônica.

NOTA:
A pressão é tomada pela central eletrônica como parâmetro fixo: assim, o regulador nunca deve ser alterado, para não mudar a relação da mistura revista para o motor.
ELETROINJETORES

Os eletroinjetores, do tipo "top-feed" de jato duplo (com gliceur) inclinando em relação ao eixo do injetor) podem dirigir adequadamente os jatos em direção das válvulas de admissão.

Os jatos de combustível, com pressão diferencial de 3 bar, saem do eletroinjetor pulverizados instantaneamente, formando dois cones de propagação.

A lógica de comando dos eletroinjetores é do tipo "semi-sequencial", isto é, os quatro injetores são comandados paralelamente, de dois em dois, uma vez a cada duas rotações da árvore de manivelas.

A fixação dos eletroinjetores é efetuada pelo tubo distribuidor de combustível, que pressiona os mesmos nas respectivas sedes situadas nos tubos de admissão. Além do mais, estão unidos ao tubo distribuidor de combustível através de "travas de segurança". Dois anéis (1) e (2) de borracha fluorizada os mantém firme no tubo de admissão e no tubo distribuidor de combustível.

A alimentação do combustível acontece pela parte superior (3) do eletroinjetor, cujo corpo contém uma bobina (4) ligada aos terminais (5) do conector elétrico (6).

NOTA:
Nas operações de remoção-recolocação, não aplicar forças maiores de 120 N sobre o conector (6) do eletroinjetor para não prejudicar o seu funcionamento.

INTERRUPTOR INERCIAL DE SEGURANÇA

Com o objetivo de aumentar o grau de segurança para os ocupantes do veículo em caso de colisão, o veículo está equipado com um interruptor inercial situado dentro do mesmo.

Este interruptor reduz a possibilidade de incêncio (devido a vazamento de combustível do sistema de alimentação) desativando a eletrobomba que alimenta o circuito de injeção.

O interruptor é composto de uma esfera de aço montada em um alojamento (sede de forma cônica) e mantida nesta posição através da força de atração de um imã permanente.

Em caso de impacto violento do veículo, a esfera solta-se do bloqueio magnético e abre o circuito elétrico normalmente fechado (N.F.), interrompendo a ligação à massa da eletrobomba de combustível e, consequentemente, a alimentação do sistema de injeção.

Para restabelecer a ligação à massa da eletrobomba, é necessário apertar o interruptor até perceber o estalido de ligação.

NOTA:
Depois de um impacto, mesmo que aparentemente de pouca gravidade, se sentir cheiro de combustível ou notar perdas do sistema de alimentação, não apertar o interruptor, mas primeiro procurar o problema e resolvê-lo, para evitar riscos de incêndio.



CIRCUITO DE ADMISSÃO DO AR


CORPO DE BORBOLETA

O corpo de borboleta tem a função de dosar a quantidade de ar fornecida ao motor (e a potência por este gerada também) em função da exigência do motorista através do acelerador.

O corpo de borboleta está fixado ao coletor de admissão e a borboleta é aberta através de um conjunto de alavancas que desenvolve um sistema de abertura tal, de maneira a obter, em relação ao curso do pedal do acelerador, pequenos ângulos de abertura da borboleta com o pedal pouco pressionado e, vice-versa, ângulos maiores com o pedal muito pressionado.

Com o pedal completamente relaxado (motor parado ou em marcha lenta), o ar suplementar necessário é fornecido pelo atuador de marcha lenta do motor; nestas condições, a alavanca de abertura da borboleta entra em contato com um parafuso anti-emperramento que impede o bloqueio da borboleta em posição fechada.

Para evitar eventuais fenômenos de condensação e formação de gelo poderiam aparecer em determinadas condições externas de baixa temperatura e/ou alta taxa de umidade, o corpo borboleta está equipado com um aquecedor elétrico específico.

1- Alavancas de comando da abertura da borboleta;
2- Parafuso de afinação e anti-emperramento da borboleta aceleradora (não alterar);
3- Aquecedor do corpo da borboleta;
4- Atuador de marcha lenta do motor;
5- Sensor de posição da borboleta aceleradora;
6- Borboleta aceleradora.


NOTA:
O parafuso anti-emperramento é regulado na fábrica para tornar o seu deslizamento fluido e não deve ser alterado.


AQUECEDOR DO CORPO DE BORBOLETA

O aquecedor está situado na parte superior do corpo de borboleta e constitui-se de um resistor alimentado pela tensão de bateria quando a chave estiver em MAR (+15). O aquecedor está protegido pelo fusível de 10A situado ao lado dos fusíveis do sistema de injeção/ ignição.



RECOVERY

É adotado um valor calculado em função da pressão presente no coletor de admissão e do número de rotações.

O gráfico ao lado indica o valor de tensão fornecida pelo sensor em função do ângulo de abertura da borboleta.


ATUADOR DE MARCHA LENTA DO MOTOR


1- Motor passo a passo;
2- Conduto da by-pass;
3- Obturador;
4- Borboleta;
5- Corpo borboleta;
Q- Vazão de ar regulada pelo atuador (variável);
Qo-Vazão de ar que passa pela borboleta (constante);


O motor elétrico de passo a passo é caracterizado por uma elevada precisão e resolução (cerca de 20 rotações). Os impulsos enviados pela central de movimento rotatório a movimento linear de deslocamento (cerca de 0.04 mm/passo), através de um mecanismo de tipo rosca sem fim interna, acionando o obturador, cujos deslocamentos variam a seção do conduto by-pass.

A vazão de ar mínima (Qo) de valor constante é devida à passagem sob a borboleta, a qual é regulada na fábrica e garantida por uma tampa de inviolabilidade.
A vazão máxima (Qo) é garantida pela posição de máxima retração do obturador (cerca de 200 passos correspondentes a 8 mm). Entre estes dois valores, a vazão do ar segue a lei indicada no gráfico ao lado.


ESTRATÉGIAS DO ATUADOR DE MARCHA LENTA DO MOTOR

O número dos passos de trabalho varia em função das condições do motor conforme as seguintes fases:

-Fase de partida

Ao girar a chave de ignição para a posição MAR, o atuador de marcha lenta, comandado pela central eletrônica de injeção/ignição, posiciona-se em função da temperatura do líquido de arrefecimento do motor e em função da tensão da bateria.

-Fase de regulagem térmica

O número de rotações é corrigido principalmente em função da temperatura do líquido de arrefecimento do motor.


-Motor em temperatura normal de trabalho

O controle da marcha lenta depende do sinal proveniente do sensor de número de rotações do motor.
Ao ligar cargas externas, a central eletrônica controla a marcha lenta, levando-a ao número de rotações preestabelecido.

-Em desaceleração

A central eletrônica reconhece a fase desaceleração através da posição do potenciômetro da borboleta.
Comandada a posição do motor de passo a passo através da lei de vazão em marcha lenta (lei de DASH-POT), ou seja, diminui a velocidade de retorno do obturador (3) para a dua sede de apoio; conseguindo que uma quantidade de ar desviada através do furo (2) chegue ao motor e reduza os componentes poluentes nos gases de escapamento.

Recovery
Funcionamento do atuador desativado.
SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA

O sensor (1) está alojado dentro do vão do motor está ligado através de uma mangueira de borracha (2) ao coletor de admissão.

O elemento sensível contido na peça de plástico (1) é composto de uma ponte de resistências (ponte de Wheatstone) serigrafadas numa placa de cerâmica muito fina (diafragma) de forma circular, montada na parte inferior de um suporte de forma anular.

O diafragma separa duas câmaras: na câmara inferior lacrada, foi criado o vácuo, enquanto que a câmara superior está em comunicação direta com o coletor de admissão através da mangueira de borracha (2).



SENSOR DE TEMPERATURA DO AR ASPIRADO


CIRCUITO ELÉTRICO/ELETRÔNICO

Tem a função de ligar e alimentar eletricamente todos os componentes do sitema de injeção/ignição.

É constituído principalmente por uma central eletrônica de comando e pelos seguintes elementos:
-relé duplo de alimentação do sistema;
-sensor de posição da borboleta aceleradora;
-sensor de temperatura do líquido de arrefecimento do motor;
-eletrobomba de combustível imersa no tanque;
-quatro eletroinjetores;
-sensor de pressão absoluta;
-sensor de temperatura do ar aspirado;
-atuador da marcha lenta do motor (motor de passo a passo);
-sensor de rotações e PMS;
-duas bobinas de ignição;
-sonda lambda;
-eletroválvula de controle dos vapores de combustível;
-quatro velas de ignição;
-Interruptor inercial de segurança;
-sensor de detonação;
-aquecedor do corpo borboleta.
PONTOS DE MASSA

Com o objetivo de aumetar a compatibilidade eletromagnética e a confiabilidade funcional, foi cuidada de maneira especial a colocação dos pontos de massa, de acordo com o seguinte esquema:

1-massa do motor
2-massa no suporte da central eletrônica (massa na carroceria) relacionada às proteções e P.M.S.


CENTRAL ELETRÔNICA DE COMANDO DA INJEÇÃO/IGNIÇÃO

A central eletrônica de comando do sistema IAW- 1G7, adotada nesta versão, é específica e está ligada ao chicote elétrico mediante um conector múltiplo de 35 terminais.

É uma unidade de tipo digital com microprocessador, caracterizada pela elevada velocidade de cálculo, precisão, confiabilidade, versatilidade, baixo consumo de energia e sem necessidade de manutenção.

Nesta, confundem todos os dados sobre as condições de funcionamento do motor que lhe são transmitidas pelos diversos sensores.

A função da central eletrônica é elaborar os sinais provenientes dos sensores através da aplicação dos algoritmos software e comandar a pilotagem dos atuadores (em especial: os eletroinjetores, as bobinas de ignição e o atuador de marcha lenta) a fim de obter o melhor funcionamento possível do motor.


IDENTIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES NA CENTRAL ELETRÔNICA (PIN-OUT).


1- Comando de bobina de ignição dos cilindros 1-4
2- Comando da bobina 1 do motor de passo a passo
3- Comando da bobina 3 do motor de passo a passo
4- Comando do relé duplo
5- N.C
6- Comando da lâmpada piloto de defeito
7-
8- Entrada do sinal do condicionador de ar
9- N.C
10- Sinal de diagnose da linha "L"
11- Massa do sensor de rotações e PMS
12- Massa do sensor de sonda lambda
13- Entrada do sinal do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento do motor
14- Alimentação de referência (+5V) do sensor de posição da borboleta e sensor de pressão absoluta
15- Sinal de diagnose linha "K"
16- Massa dos sensores:
- potenciômetro da borboleta aceleradora
- sensor de temperatura do ar aspirado
- sensor de pressão absoluta
- sensor da temperatura do líquido de arrefecimento do motor
17- Mass no motor
18- Comando dos eletroinjetores dos cilindros 1-4
19- Comando da bobina de ignição dos cilindros 2-3
20- Comando da bobina 4 do motor de passo a passo
21- Comando da bobina 2 do motor de passo a passo
22- Comando da eletroválvula
23- Saída do sinal do conta-giros
24- Comando do condicionador de ar
25- Comando dos eletroinjetores dos cilindros 2-3
26- N.C
27- N.C
28- Positivo do sensor de rotações e PMS
29- Sonda lambda
30- Entrada do sinal do potenciômetro da borboleta aceleradora
31- Entrada do sinal do sensor de temperatura do ar aspirado
32- Entrada do sinal do sensor de pressão absoluta
33- Sensor de detonação
34- Massa no motor
35- Alimentação da bateria.



ESQUEMA ELÉTRICO DO SISTEMA DE INJEÇÃO/IGNIÇÃO


LEGENDA DOS COMPONENTES

1- Central eletrônica de injeção/ignição
2- Bateria
3- Comutador de ignição
4- Fusível de 15A de proteção dos componentes alimentados pelo relé duplo (eletrobomba, sonda lamda, eletroinjetores e eletroválvula interceptadora dos
vapores de combustível)
5- Fusível de 5A de proteção da central e injeção/ignição
6- Relé duplo
7- Conta-giros
8- Bobina de ignição dos cilindros 1-4
9- Bobina de ignição dos cilindros 2-3
10- Massa na carroceria
11- Eletroválvula interceptadora dos vapores de combustível
12- Sonda lambda
13- Interruptor inercial
14- Eletrobomba de combustível
15- Massa no motor
16- Eletroinjetores
17- Massa na carroceria
18- Lâmpada piloto de defeito no sistema
19- Sensor de detonação
20- Compressor do condicionador de ar
21- Pressóstato de três níveis
22- Atuador de marcha lenta
23- Sensor de posição da borboleta
24- Sensor de pressão absoluta
25- Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento do motor
26- Sensor de temperatura do ar aspirado
27- Sensor de rotações e PMS
28- Tomada de diagnose
29- Fusível geral de 40A de proteção dos acessórios ligados ao interruptor do comutador de ignição
30- Fusível geral de 30A de proteção do sistema de injeção/ignição
31- Velas
32- Fusível de 10A de proteção do aquecedor do corpo de borboleta
33- Aquecedor do corpo de borboleta.
TOMADA DE DIAGNOSE

Localização da tomada de diagnose


LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES SISTEMA INJEÇÃO/IGNIÇÃO


FUSÍVEIS E RELÉS DO SISTEMA DE INJEÇÃO/IGNIÇÃO

FIG.1
FUSÍVEL GERAL DE PROTEÇÃO DO SISTEMA
O fusível geral (EFI 30A) (1) de proteção do sistema de injeção/ignição está alojado dentro da caixa de fusíveis de potência "MAXI"; para ter acesso a ele, remover a tampa soltando-a das travas laterais.

FIG.2
RELÉ DUPLO
O relé duplo está fixado a uma chapa de suporte presa no painel de fogo no vão do motor.

Para ter acesso ao relé, desapertar a braçadeira de fixação e remover a cobertura de proteção.

FIG.3
FUSÍVEIS

Numa chapa de apoio situada do lado esquerdo da bateria estão alojados os seguintes fusíveis:
1- fusível de 10A de protação do aquecedor do corpo borboleta;
2- fusível de 5A de proteção da central;
3- fusível de 15A de proteção dos componentes alimentados pelo relé duplo (eletrobomba, sonda lambda, eletroinjetores e eletroválvula interceptadora dos vapores de combustível.

Cada fusível está protegido por uma cobertura própria.


SENSOR DE ROTAÇÕES DO MOTOR E PMS

O sensor (1) de rotações do motor e referência da posição angular da árvore de manivelas (identificação do PMS) está fixado no suporte do tensionador da correia dentada e fica de frente para a roda fônica (7) fixada na polia da árvore de manivelas.

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

O sensor é constituído de um estojo tubular (1) dentro do qual há um imã permanente (3) e uma bobina (2).
O fluxo magnético criado pelo imã (3) sofre, devido a passagem dos dentes da roda fônica (7), oscilações derivadas da variação do entreferro.

Estas oscilações induzem uma força eletromotriz na bobina (2) em cujas extremidades manifesta-se uma tensão (5) alternada positiva (dente de frente para o sensor) e negativa (descida do dente de frente para o sensor). O valor de pico da tensão na saída do sensor depende, como de outros fatores, da distância entre o sensor e o dente (entreferro).

Na roda fônica (7) existem sessenta dentes, dois dos quais são removidos para criar uma referência (4): o passo da roda correspondente, então, a um ângulo de 6° (360° dividido por 60 dentes). O ponto de sincronismo (6) é reconhecido no final do primeiro dente logo depois do espaço dos dois dentes que faltam: quando este transita sob o sensor, o motor encontra-se com o par de pistões 1-4 a 114° antes do PMS (ângulo entre as marcas de referência (8) e (9) situados, respectivamente, na roda fônica e na tampa da distribuição.

1- Sensor
2- Bobina
3- Imã permanente
4- Espaço de referência
5- Sinal de saída
6- Sinal correspondente aos dois dentes que faltam
7- Polia da árvore de manivelas com roda fônica
8- Marca de referência na roda fônica
9- Marca de referência na tampa da distribuição.

SENSOR DE TEMPERATURA DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO


SENSOR DE DETONAÇÃO

O sensor de detonação está situado no lado dianteiro inferior do bloco do motor.

Este sensor tem uma bucha passante para prevenir um aperto dinamométrico não apropriado. Em caso de substituição, não interpor arruelas ou espaçadores nas superfícies de contato entre o bloco do motor e sensor.

Quando o motor detona, são geradas vibrações de uma certa frequência no bloco do motor.

O fenômeno gera uma vibração mecânica sobre um cristal piezoelétrico que envia um sinal à central eletrônica, a qual, com base neste sinal, reduz o avanço de ignição, intervindo primeiro num par de cilindros (1-4 ou 2-3) e, depois, se a primeira intervenção não for suficiente, em todos os cilindros, até desaparecer o fenômeno. Em seguida, o avanço é gradualmente restabelecido ao valor base.


BOBINAS DE IGNIÇÃO

As bobinas estão fixadas à tampa do cabeçote dos cilindros e são do tipo a circuito magnético fechado, formado por um fixe laminar, cujo núcleo, interrompido por um entreferro fino, contém ambos os enrolamentos.

Os enrolamentos estão colocados numa peça de plástico estampado, imerso em resina epoxe que dá a eles extraordinárias propriedades dielétricas,
mecânicas e térmicas, podendo suportar temperaturas elevadas. A proximidade do circuito primário ao núcleo magnético reduz as perdas de fluxo magnético tornando máximo o acoplamento no secundário.

FIG.1
1 e 2. Bobinas

FIG.2
1- Circuito primário
2- Circuito secundário
3- Módulo de potência, situado dentro da central eletrônica de injeção/ignição.
4- Velas de ignição.

FIG.3
A-B- Ligação aos terminais 19 e 1 da central eletrônica
C1...C4- Ás velas (como indicado pelos números
gravados na armação das bobinas de ignição).
D- Alimentação do relé duplo (com a chave de ignição na posição MAR).

RELÉ DUPLO

Para garantir ao sistema a tensão de bateria, é utilizado um relé duplo do tipo utilizado para aplicações automobilísticas. É um dispositivo elétrico composto de um único invólucro onde estão os dois relés específicos do tipo normalmente abertos, cuja função é alimentar a central eletrônica (seção A) e os componentes principais (eletrobomba, bobinas, etc..) do sistema de injeção/ignição (seção B).
Com a chave de ignição na posição MAR "Serviços 15/54" é alimentado o enrolamento B de excitação do relé (9) no terminal 12.
Assim que a central eletrônica (13) recebe tensão no terminal 23, através do terminal 4 (massa interna) dá o consentimento de abertura dos contatos de potência do relé A (seção alimentação da central) garantindo, desta maneira, a alimentação de bateria no terminal 35, através do fusível (8); em seguida, comanda o fechamento dos contatos de potência do relé B, ligando o terminal 23 à massae garantindo a alimentação tanto para a eletrobomba (11) como para os demais sensores e atuadores que compõem o sistema de injeção.
A necessidade de alimentar a eletrobomba antes de iniciar a manobra de partida do motor é para certificar-se que o sistema de alimentação do combustível encontra-se já a uma pressão de 3 ± 0,5 bar.

Se, por acaso, com a chave de ignição na posição MAR, o motor não partir, a central eletrônica (13) retira a excitação da seção do relé (9) terminal 23 (eletrobomba-componentes) e pára automaticamente a eletrobomba (11). O consentimento temporizado dura cerca de 10 segundos.



Por motivos de segurança, a central eletrônica (13) ativa uma estratégia de controle da eletrobomba (11) em função do número de rotações do motor. Na realidade, a central eletrônica (13) retira sempre a excitação do relé (9) terminal 23, cortando a alimentação para a eletrobomba (11) quando o número de rotações do motor descer abaixo do valor mínimo memorizado.
Com o retorno cda chave de ignição para a posição STOP, a central eletrônica mantém excitada a seção A do relé duplo por cerca de 90 segundos antes de interromper a ligação de sua alimentação (tempo de transferência dos dados da memória RAM STAND-BY para a EEPROM)
VERIFICAÇÕES,REGULAGENS E REPARAÇÕES DO SISTEMA INJEÇÃO/IGNIÇÃO

Trabalhando no veículo equipado com sistema de injeção/ignição I.A.W., seguir as seguintes indicações:


-não ligar o motor quando os terminais das conexões elétricas estiverem mal ligados ou soltos dos pólos da bateria;
-não usar um carregador de bateria de carga rápida para ligar o motor;
-nunca desligar a bateria do circuito com o motor em funcionamento;
-para efetuar a carga rápida da bateria, desligá-la primeiro do circuito;
-se o veículo for exposto a forno de secagem depois da pintura, com temperaturas acima de 80 °C, é necessário remover todas as centrais eletrônicas do veículo;
-não ligar ou desligar o conector múltiplo da central eletrônica com o comutador da ignição na posição MAR;
-desconectar sempre o negativo da bateria antes de efetuar soldas elétricas no veículo.

Lembre-se que este sistema tem uma memória alimentada onde são memorizados os valores adquiridos em auto-adaptação. A operação de destaque da bateria comporta a perda destas informações. Portanto, limitar ao máximo esta operação.

CONTROLE DA RESISTÊNCIA DOS SENSORES DE TEMPERATURA

CONTROLE DA RESISTÊNCIA DOS SENSORES DA TEMPERATURA DO AR ASPIRADO E DA TEMPERATURA DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR

Para ambos os sensores,a resistência pode ser medida desligando o conector e ligando um ohmímetro nas extremidades do sensor, como indicado na figura.
Dado que a resistência varia em função da temperatura, consultar o gráfico indicado na respectiva página de descrição do sensor em questão.


CONTROLE RESISTÊNCIA ENROLAMENTO PRIMÁRIO DA BOBINA

CONTROLE DA RESISTÊNCIA DO ENROLAMENTO PRIMÁRIO DA BOBINA DE IGNIÇÃO

Ultilizando um ohmímetro, medir a resistência do enrolamento primário de bobina. O valor lido no instrumento deve estar entre 0,495 ohm e 0,605 ohm a 20 °C.

Se aparecer um valor abaixo de 0,495 ohm ou um valor infinito, substituir a bobina de ignição.


CONTROLE RESISTÊNCIA ENROLAMENTO SECUNDÁRIO DA BOBINA

Colocar em contato as pontas prova de um ohmímetro entre os dois terminais de saída de alta tensão.

O valor da resistência do circuito secundário lido no instrumento deve estar entre 6660 ohm e 8140 ohm a 20 °C.

Se aparecer um valor infinito, substituir a bobina de ignição.


CONTROLE RESISTÊNCIA SENSOR POSIÇÃO BORBOLETA

A resistência do sensor pode ser medida da seguinte maneira:

-ligar um ohmímetro entre os terminais A e B do sensor e verificar uma resistência fixa de 1200 ohm.

-ligar um ohmímetro entre os terminais A e C e verificar se, girando a borboleta, a resistência varia de 0 a 1200 ohm ± 20%.


CONTROLE SENSOR ROTAÇÕES E PMS

CONTROLE DO ENTREFERRO
O entreferro entre o sensor e roda fônica deve ser de 0,4 a 1 mm.

CONTROLE DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA
O valor da resistência medido com multímetro digital deve estar entre 578 e 782 ohm a 20 °C.

NOTA:
A correta posição angular do sensor de rotações/PMS é feita através de um suporte rígido; por isso, não é mais possível fazer esta regulagem.


CONTROLE APROXIMADO DO AVANÇO DA IGNIÇÃO EM MARCHA LENTA

CONTROLE APROXIMADO DO AVANÇO DA IGNIÇÃO
EM MARCHA LENTA COM LÂMPADA ESTROBOSCÓPICA

Ligar a lâmpada estroboscópica do tipo com pinça indutora, com escala graduada, e verificar se o avanço nominal em marcha lenta é de 3° ± 1° (com cargas elétricas desativadas, eletroventilador desligado, etc.)

NOTA:
Oscilações do avanço de ignição devem ser consideradas normais, pois a central eletrônica corrige continuamente o seu valor para manter estável a rotação do motor.

Para o controle dos ângulos de avanço da ignição com os diferentes valores de rotação do motor, isar o FIAT/LANCIA Tester.


CONTROLE DA RESISTÊNCIA DO AQUECEDOR DO CORPO DE BORBOLETA

A resistência do aquecedor pode ser medida desligando o conector e ligando um ohmímetro como indicado na figura.

Resistência do aquecedor 4,5 ± 2 ohm a 22°C.


SISTEMA IGNIÇÃO/INJEÇÃO UNO MPI, ELBA TOP, PICK-UP LX MPI


SENSOR DE POSIÇÃO DA BORBOLETA PICK-UP 1.5 MPI


VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DE FUNCIONAMENTO

INJEÇÃO M.P.I. BOSCH.

- Adaptadores A-95890/2 e A-95890/3 para os tubos de envio.

-Monte os adaptadores como exemplificado.

-Retire a pressão residual do tubo de alimentação de combustível, para tal desconecte a bomba de alimentação e coloque o motor em funcionamento até haver a parada por falta de combustível. Desconecte a mangueira do tubo de distribuição instalando os adaptadores.

-Instale o dispositivo 1895890000 (MANÔMETRO PARA VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL), aperte as abraçadeiras de modo a possibilitar a vedação do sistema de alimentação.

-Ligue novamente a bomba de combustível e abra a válvula de passagem do dispositivo 1895890000, coloque o motor em funcionamento e controle os valores de pressão especificado para o modelo.

-Após o controle, desligue o dispositivo do veículo controlado e efetue novamente a ligação do sistema de alimentação.