Cotas principais para controle da integrabilidade
Gabaritos para carroceria
Repuxo de partes danificadas da carroceria
GABARITOS PARA CARROCERIAS- ESCLARECIMENTOS
MODELO: UNO
Devido ao surgimento de dúvidas quanto à aplicação e eficiência dos gabaritos para
conferências dimensionais de carrocerias, relacionamos abaixo alguns esclarecimentos.
Veículos "batidos"
Os gabaritos deverão ser utilizados apenas para conferências dimensionais durante as reparações de funilaria em carrocerias que sofreram deformações (batidas).
O objetivo dos mesmos é fornecer ao funileiro referências dimensionais para a determinação do deslocamento e orientar no serviço de desamassamento e enquadramento da carroceria ao gabarito em questão. Poderão também ser utilizados na substituição das
chapas da carroceria para o pré-posicionamento durante a fase de soldagem.
Veículos sem avarias
Os gabaritos não deverão ser utilizados para conferência de carrocerias sem avarias já que as mesmas apresentam, individualmente, cotas dimensionais diferentes. Contudo, encontram-se dentro das faixas de tolerâncias pré-definidas. Sendo assim, um gabarito
só poderá ser considerado como inadequado se, após a sua correta utilização para correção de uma carroceria batida, não for possível realizar o alinhamento das suspensões do veículo em questão (convergência, cáster e câmber).
EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO
Pode-se conseguir com a utilização da ferramenta a medição de quase todos os pontos necessários para o reparo de funilaria, bem como nas substituições de componentes auxiliando na manutenção de paralelismo, cotas de montagem etc... Demonstramos a seguir
como proceder para a medição da distância entre os furos tecnólogicos dianteiros.
1- Monte os cones de medição de orifícios (2) nos compactadores para verificação
de nível (5);
2- Monte os adaptadores na régua telescópica;
3- Posicione os cones nos furos tecnológicos como indicado na figura a seguir, faça
a leitura da medida diretamente no visor,
4- Compare com o valor especificado no MultiFiat.
NOTA:
AS LEITURAS SÃO REALIZADAS DIRETAMENTE NO VISOR DA RÉGUA
TELESCÓPICA, OS ADAPTADORES FORAM DIMENSIONADOS PARA COINCIDIR
COM A MEDIDA INDICADA NO VISOR SEM NECESSIDADE DE CORREÇÕES, COM
EXCEÇÃO AO ADAPTADOR PARA MEDIÇÃO DA CONVERGÊNCIA.
A presente ferramenta substitui a FERRAMENTA A- 78000/1 em todas as suas aplicações, estando a mesma a partir de agora cancelada.
(A)
- Quando não houver possibilidade de efetuar operações de funilaria com auxílio de um tasso ou espátula, pode- se desamassar parcialmente a parte danificada com um parafuso de rosca soberba e a ferramenta A.78071
(B)
- Para reparar o local danificado, furá-lo com punção
na parte mais profunda da região amassada e fixar a
ferramenta A.78071 por meio do parafuso de rosca
soberba.
(C)
- Rosquear o extrator A.40206/801 na ferramenta
A.78071 e puxar a chapa à sua posição original.
Repetir a operação se ainda permanecer alguma
deformação profunda.
NOTA:
Esta operação pode ser efetuada quando o dano for
de pequenas proporções .
Fig. 4
- Fechar os furos mediante solda Mig.
- Por meio de lixadeira, remover os excessos de
solda e limpar o local em reparação.
- Aplicar no local, material estanhado líquido ou
em pó mediante tocha acetilênica e pequena
espátula de aço ou latão.
Fig. 5
Com a chapa ainda quente, neutralizar o ácido do
material estanhado com água à temperatura
ambiente. Caso a chapa tenha esfriado, deve-se
banhá-la com água à temperatura de 60°C.
Fig. 6
Concluída a neutralização do ácido, aplicar por intermédio de uma tocha e espátula, a liga estanho-chumbo, a fim de corrigir o perfil da superfície em
reparo.
Fig. 7
Fazer o acabamento da superfície com lima de
funileiro, e proceder às operações normais de pintura.
Aplicar o protetivo antiferrugem no interior do componente que fora substituído.